Plano safra 2012/2013 terá R$ 115 bilhões

O governo federal decidiu aumentar o volume de recursos destinados ao financiamento da próxima safra agropecuária e reduzir o custo das operações

O pacote de medidas que será anunciado pela presidente Dilma Rousseff amanhã englobará R$ 115 bilhões para financiar os produtores, num aumento de 7,3% sobre os R$ 107,2 bilhões da safra 2011/2012, e a taxa de juros de 5,5% ao ano.

O volume de recursos destinados para a safra 2012/2013, que começa no próximo mês, é 7,3% maior do que o liberado no ano passado. A taxa de juros, por sua vez, ficará 1,25 ponto percentual menor do que o praticado na última safra.

Os últimos detalhes do plano safra estão sendo finalizados pelos técnicos do governo. A queda nos juros a ser cobrado nas operações de financiamento agrícola foi decidida em linha com o ciclo de redução da taxa básica (Selic), que está em 8,50% ao ano – menor patamar histórico – e que deve sofrer mais dois cortes, para fechar o ano em 7,50%, de acordo com as projeções de economistas do mercado financeiro.

Dilma e Mendes lançam Plano Agrícola e Pecuário 2012/13

A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, lançam nesta quinta-feira, dia 28 de junho, às 10 horas, em Brasília, o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para a safra 2012/13. Entre as principais metas para esta safra estão o maior incentivo ao médio produtor rural, à agropecuária sustentável e ao cooperativismo.

O PAP é principal pacote de medidas do governo federal para incentivar a produção agropecuária. Lançado antes do início de cada safra, o plano inclui crédito para custeio, investimento, comercialização e subvenção ao seguro. As linhas de financiamento são elaboradas com condições facilitadas para o produtor, incluindo taxas de juros mais baixas que as praticadas no mercado. O plano também prevê os preços mínimos para produtos agropecuários. Esses valores fazem parte da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) gerenciada pelo governo federal para dar garantia de renda mínima ao produtor.

Alunos da Universidade de Santa Maria conhecem a estrutura da Aprosmat

Estudantes do curso de agronomia da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul realizaram um visita técnica a Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat). Ao todo, 69 alunos e dois professores participaram de palestras e visitaram as instalações do laboratório da associação. De acordo com o professor do curso de agronomia da UFSM, Claudir José Bassos, um dos objetivos da universidade ao trazer os alunos para Mato Grosso foi mostrar na prática outra realidade em agronomia. “Mato Grosso é hoje um dos maiores produtores de grãos do país. Este Estado se destaca não somente em quantidade como na qualidade dos grãos e sementes aqui produzidos. Já tive a oportunidade de trabalhar na região e sei que há aqui um avanço em tecnologia”, explicou Bassos.
Para a gerente administrativa financeira da Aprosmat, Kathie Prochnow a visita dos alunos é um meio importante de divulgar o trabalho da associação. Prochnow fez a apresentação aos alunos contando a historia da associação, falando de sua criação em 10 de junho de 1980 e do trabalho realizado pela Aprosmat aos produtores no esclarecimento de leis, portarias, informando as notícias e orientando quanto a informações técnicas e ainda do trabalho na defesa dos interesses dos associados junto aos poderes público. “Preocupamos-nos em fazer um trabalho que garanta confiabilidade aos nossos associados, a visitas desses estudantes é muito bem vinda, vemos em cada um deles um associado potencial ou um colaborador futuro”.
A Aprosmat possui atualmente 42 associados e vem se destacando nas esferas empresariais e governamentais buscando nas relações diplomáticas a união das classes com soluções para a sustentabilidade e a rentabilidade do setor agrícola. Com o intuito de ser reconhecida nacional e internacionalmente como uma das mais sérias associações de classe do setor de agronegócios. O primeiro passo para o alcance desse objetivo foi a criação do Laboratório de Análise de Sementes, criado em 22 de maio de 1989 com o compromisso de adoção e implementação do Sistema de Gestão da Qualidade.
O grande diferencial do Laboratório de Analise de Sementes Particular da Aprosmat (Lasp), apresentado aos alunos do curso de agronomia pela gerente técnica do laboratório, draª Denise Meza de Miranda, foi a excelência da equipe técnica que constantemente é submetida a treinamentos e reciclagens de conhecimentos para estar dentro dos mais altos padrões de qualidade. O laboratório esta apto a realizar testes de pureza, verificação de espécies cultivares, germinação padrão em substrato de papel e areia, analise de gêneros (solo e raiz) e ainda prestação de serviço para programas de melhoramento e empresas para. Ao conhecer o laboratório os estudantes aproveitaram para tirar dúvidas e ficaram impressionados com a tecnologia desenvolvida na região. A visita técnica dos alunos alcança também a região da Serra da Petrovina, no município de Pedra Preta.

Assessoria de Imprensa Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso
Pauta Pronta Assessoria de Imprensa e Agência de Conteúdo
Cairo Lustoza

Aprosmat: 32 anos fortalecendo o setor sementeiro de Mato Grosso

Pierre Patriat - presidente da Aprosmat

Ao completar 32 anos a Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) consolida-se por defender a qualidade do setor sementeiro no Estado. Foi criada em 1980, com objetivo de incentivar e expandir a produção de sementes no Estado de Mato Grosso com disciplina, organização e ética. No mercado cada vez mais competitivo, qualidade é a palavra que tem dominado os atuais discursos e passou a ser uma questão estratégica.

Hoje a Aprosmat possuiu 43 associados que representam 35% das sementes certificadas de soja do Brasil com uma produção de sementes estimada em 300.000 toneladas em 2011. A Aprosmat foi a grande propulsora de todo movimento associativo que existe hoje em Mato Grosso. Entre elas incluem-se Fundação Mato Grosso, Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) e Associação dos Produtores de Algodão (Ampa). A Fundação Mato Grosso deu origem à Unisoja e à TMG que é um importante centro de pesquisa e desenvolvimento de novas cultivares de soja para a região Centro-Oeste. Na atualidade, com o perfil técnico e ética, os laboratórios da Aprosmat são respeitados em todo Brasil, sendo seus resultados reconhecidos nacionalmente.

Dentro da sua história a Aprosmat conquistou parceiros importantes, um deles é a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Segundo o gerente regional da Embrapa, Walter José Peters, a associação fortaleceu o setor produtivo de sementes no Estado. “Com isso ela fomentou a evolução técnica, melhorando os sistemas de produção (UBSs), armazenagem e comercialização. Além de contribuir para a formação de técnicos especializados em sementes”, declarou Peters.

Para o presidente da Aprosmat, Pierre Patriat, a entidade desde sua criação vem superando desafios, um deles é produzir sementes de qualidade em áreas onde existem grandes dificuldades como clima, solo e riscos de pragas. Hoje a Aprosmat conta com dois laboratórios de alto padrão, credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) sendo um de Nematologia, que nos últimos cinco anos contribui para diagnosticar a presença da praga de solo no Estado e também o laboratório de Análise de Sementes, que presta grandes serviços para os associados e não-associados, com testes de qualidade, germinação e vigor. Além disso, os técnicos da associação ajudam na capacitação de mão-de-obra através de palestras e treinamento nas fazendas. “A Aprosmat colaborou muito com o crescimento da produção de sementes e grãos no Estado. Outra luta dela é tentar manter a figura do multiplicador, que é a ponte entre o obtentor e o produtor de grão, fornecendo sementes de alta qualidade (com boa germinação, com bom vigor), e garantido uma competitividade saudável e assim evitando a concentração de produção e o abuso de poder econômico”, finaliza Patriat.

Aprosmat recebe prêmio “Top of Business”

O prêmio foi entregue para o vice-presidente, Elton Hamer e a secretária executiva, Andreia Santos

A Associação de Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) recebeu na ultima sexta-feira (29) um prêmio em reconhecimento pelos trabalhos realizados em prol do desenvolvimento do agronegócio nacional especialmente o setor sementeiro. O troféu que prestigia os homenageados, foi entregue na cidade do Rio de Janeiro, a um dos responsáveis pelo sucesso do grupo, o vice presidente-técnico SR. Elton Hamer. “Reconhecemos que esta gratificação não é só da Aprosmat em si, mas é para todas as pessoas, para toda a associação que forma este grupo de destaque que é propulsor do agronegócio, e foi a base para a criação de novas organizações de movimento deste segmento no estado e no país’, afirma.

Esta é a 14° edição nacional e a 7° Internacional, do evento como reconhecimento dado a todos os profissionais de destaque no país. A homenagem traz ao público, empresas no segmento industrial, comercial e de serviços, ou profissionais liberais, que com talento e capacidade de empreender, contribuem com o crescimento e desenvolvimento do país. Os critérios utilizados para tal reconhecimento foram dados a partir do talento, produtividade e principalmente, capacidade de empreender, contribuindo para o desenvolvimento nacional. Para os organizadores do evento, o reconhecimento é merecido e esperado pelos profissionais e pelas empresas, devido a constante luta para permanecer e se destacar no mercado, seja no segmento comercial, industrial, de prestação de serviços, profissionais liberais, inclusive, jornalístico.

O método de escolha é baseado nos critérios de participação em feiras nacionais e internacionais, congressos, desenvolvimento de produtos inovadores, tradição no mercado, prêmios recebidos, responsabilidade social e certificados de qualidades adquiridos.

O reconhecimento veio devido a atuação da Aprosmat nestes 32 anos de trabalho em prol do desenvolvimento do agronegócio da região centro oeste. Sempre com disciplina, organização e principalmente ética profissional. Para o presidente da Aprosmat, Pierre Patriat o grupo segue com um principio de atuação. “Defender a adequação do sistema de produção de sementes afim de se obter um produto de excelente qualidade e na defesa constante da manutenção do multiplicador independente de sementes. Este princípio básico não vem acontecendo em outros setores da economia nacional. Por isso a Aprosmat se destacou em seus trabalhos de manutenção de pesquisas levando o nome do produtor e difusor de novas tecnologias.

Atualmente o grupo tem 43 associados que juntos, representam 35% das sementes de soja certificadas em todo território nacional. Uma produção de sementes estimada em 300.000 mil toneladas em 2011. “Quem defende a agricultura é o produtor de sementes, e esse produtor está ligado a Aprosmat, o que nos torna um vetor de mudanças no pais, defendendo a segurança alimentar da nação”.

A Aprosmat foi a grande propulsora de todo movimento associativo que existe hoje em Mato Grosso. Entre elas incluem-se Fundação Mato Grosso, Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) e Associação dos Produtores de Algodão (Ampa). Na atualidade, com o perfil técnico e ético, os laboratórios da Aprosmat são respeitados em todo Brasil, sendo seus resultados reconhecidos nacionalmente e internacionamente.

De acordo com Patriat, a entidade desde sua criação vem superando desafios, um deles é produzir sementes de qualidade em áreas onde existem grandes dificuldades como clima, solo e riscos de pragas. Hoje a Aprosmat conta com três laboratórios de alto padrão, credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) sendo um de Nematologia, que nos últimos cinco anos contribui para diagnosticar a presença da praga de solo no Estado,o laboratório de Análise de Sementes, que presta grandes serviços para os associados e não-associados, com testes de qualidade, germinação e vigor e também o de patologia, importante na sanidade da sementes. Além disso, os técnicos da associação ajudam na capacitação de mão-de-obra através de palestras e treinamento nas fazendas. “A Aprosmat colaborou muito com o crescimento da produção de sementes e grãos no Estado. Outra luta dela é tentar manter a figura do multiplicador, que é a ponte entre o obtentor e o produtor de grão, fornecendo sementes de alta qualidade (com boa germinação, com bom vigor), e garantido uma competitividade saudável e assim evitando a concentração de produção e o abuso de poder econômico”, finaliza Patriat.

Governo confia no Congresso para que os vetos ao Código Florestal sejam mantidos

O advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, avaliou que o governo não terá dificuldade para aprovar no Congresso Nacional a medida provisória (MP) que será editada para alterar e completar o Código Florestal Brasileiro, que sofreu 12 vetos e 32 mudanças.

Apesar das derrotas sofridas pelo governo na Câmara do deputados, que aprovou um texto que não tinha o apoio do Palácio do Planalto, Adams disse que os vetos e as modificações anunciadas hoje (25) têm todas as condições de ser mantidos integralmente pelo Congresso Nacional. Segundo ele, as mudanças refletem o debate travado no Congresso Nacional e na sociedade sociedade civil.

“Vamos levar e discutir com os parlamentares os elementos que levaram à adoção dessa medida provisória e desses vetos. Essa discussão nos traz muita confiança de que será atendido o pequeno produtor e mantido o equilíbrio ambiental. Esse projeto tem todas as condições de ser mantido integralmente no Congresso Nacional”, disse Adams.

Os vetos presidenciais podem ser derrubados pelo Congresso Nacional, desde que tenham o apoio da maioria absoluta das duas Casas – Senado e Câmara – em votação secreta.

Exportações em Rondonópolis acumulam crescimento de 66%

Os negócios gerados com a comercialização de produtos rondonopolitanos ao comércio exterior somam, de janeiro a abril, US$ 311,4 milhões, alta de 66,84% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, somente em abril foram registrados US$ 107,6 milhões, crescimento de 130,12% ante 2011.

Bagaços e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja lideram a relação de principais produtos exportados, com US$ 160,5 milhões. Algodão debulhado aparece em seguida, com US$ 68,7 milhões. Óleo de soja bruto, mesmo degolado, aparece em terceiro na relação, com US$ 35,4 milhões. Já a venda de soja, mesmo triturada e exceto para semeadura, é o quarto item da relação, com US$ 26,3 milhões. Ao todo, são 20 produtos exportados.

Os países baixos (Holanda) são os principais destinos, com 29,01% dos negócios feitos. A China aparece em seguida, com 17,36%, o que corresponde a US$ 54 milhões. A Indonésia é a terceira da relação, com US$ 24,9 milhões (8,03%). Conforme o ministério, os produtos foram enviados a pelo menos 31 destinos diferentes.

Importações
Em quatro meses, as empresas e indústrias instaladas em Rondonópolis gastaram US$ 229,9 milhões na compra de produtos internacionais. Queda de 12,93% ante o mesmo período do ano passado. Bens intermediários, como insulso industriais, correspondem a 98,74% dos investimentos.

Falta de eclusas preocupa produtores em MT

Os prejuízos à navegação hidroviária de Mato Grosso com a chegada do Complexo Hidrelétrico do Teles Pires-Tapajós tem preocupado o setor agropecuário do estado. O Movimento Pró-Logística de Mato Grosso protocolou um documento na Câmara dos Deputados defendendo a construção de eclusas na hidrovia do Teles Pires – Tapajós a partir do município de Sinop (MT) até Santarém (PA), com extensão de 1.576 quilômetros. O documento foi apresentado durante audiência pública, realizada na tarde desta terça (22), em Brasília.

De acordo com o coordenador executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, a previsão é de que até 2014 cerca de 150 mil carretas trafeguem somente pela BR-163 em Mato Grosso, o que coloca a rodovia na condição de saturada, por isso a preocupação em buscar alternativas ao transporte da produção agrícola por meio da viabilização de outros modais.

O Movimento Pró-Logística – iniciativa de 15 entidades do setor produtivo mato-grossense, aponta no relatório protocolado na Câmara que a região norte, área de abrangência da hidrovia Teles Pires-Tapajós, tem previsão de dobrar a produção de grãos nos próximos 20 anos, passando dos atuais 18 milhões de toneladas para 36, aproveitando as áreas de pastagens degradadas.

REDUÇÃO DE CUSTOS – Com a conclusão da pavimentação da BR-163, que liga Cuiabá a Santarém, no Pará, estima-se que o custo do frete entre Sorriso-MT até Santarém, por exemplo, reduza cerca de 35% em relação ao trajeto percorrido até o porto de Paranaguá, no Paraná.

A audiência contou ainda com a presença do presidente da Frente Parlamentar de Logística e presidente recém eleito da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado federal Homero Pereira (PSD/MT), representantes do Ibama, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

fonte: Folha do Estado

Produtor vive momento favorável

Os produtores brasileiros que ainda têm estoques da colheita 2011/12 de soja vivem um momento favorável para comercializar o saldo de sua safra, pois os preços em Chicago estão em patamares historicamente elevados e o câmbio ajuda na formação de preços em real, avaliou a consultoria Céleres, no início deste semana.

Até o final da semana passada, os agricultores tinham comercializado 84% da safra 11/12, com as vendas adiantadas na comparação com a temporada anterior, quando nesta época produtores tinham vendido 65%.

Grande parte das vendas antecipadas é realizada pelos agricultores de Mato Grosso, o maior produtor de soja do Brasil. Eles já comercializaram 45,2% da safra que esperam colher na temporada 2012/13, um patamar recorde para esta época do ano, segundo informou na semana passada o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o órgão de análises ligado à federação dos produtores.

“Acredita-se que o melhor momento para a venda dos saldos da safra 2011/12 possa ter ocorrido em maio”, disse a consultoria em relatório, acrescentando que ainda há possibilidade de os preços se manterem em patamares altos, até julho.

A soja está sendo cotada em um valor nominal recorde no Brasil, com a demanda internacional aquecida após uma forte quebra de safra por seca no Brasil.

Com o fortalecimento do dólar frente ao real, disse a Céleres, qualquer perda observada nos preços internacionais tem sido compensada sem maiores preocupações.

Mas, segundo a consultoria, há um limite para reter a produção com menor risco de eventual queda de preço. “Tal momento parece ser até o final de julho ou início de agosto, pois a partir daí acredita-se que haverá pressão negativa sobre os preços pelo provável ímpeto de aumento de área plantada com soja na América do Sul”.

Pelo volume comercializado antecipadamente da nova safra, é possível que a área plantada crescerá na próxima safra no Brasil, o segundo produtor global.

De acordo com a Céleres, os produtores já comprometeram 26% da safra 2012/13 – no mesmo período do ano passado, não havia registros de vendas antecipadas.

MATO GROSSO – Recorde também é a produção esperada para a safra cujo plantio se inicia em meados de setembro, com colheita somente no final de 2012 e início de 2013. O Imea prevê uma colheita de 23 milhões de toneladas em Mato Grosso, ante 21,3 milhões de toneladas em 2011/12.

O Imea prevê um crescimento de cerca de 5% na área plantada, para um recorde de 7,4 milhões de hectares.

Fonte: Reuters

Dilma sanciona Código Florestal e edita MP com alterações no texto

A presidente Dilma Rousseff sancionou o novo Código Florestal com 12 vetos e publicou nesta segunda (28), no Diário Oficial da União, o novo texto com as mudanças à proposta que foi elaborada pelo Congresso. Também foi publicada a Medida Provisória n° 571/2012, que preenche as lacunas legais deixadas pelos vetos e restaura o texto do código elaborado pelo Senado Federal e posteriormente alterado pela Câmara. Foram vetados totalmente os artigos 1º, 43º, 61º, 76º e 77º e parcialmente os 3º, 4º, 5º e 26º.

A Medida Provisória entra em vigor nesta segunda e tem prazo de 60 dias, podendo ser prorrogada por mais 60 dias. No entanto, a medida ainda pode ser derrubada ou modificada no Congresso.

Entre as mudanças está a recomposição proporcional da Área de Preservação Permanente (APPs) de acordo com tamanho de cada propriedade. Agora, as áreas com até um módulo fiscal serão obrigadas a recompor 5 metros de APP em rios de até 10 metros de largura, não ultrapassando o limite de 10% da propriedade. Para propriedades de um a dois módulos, a recomposição é de 8 metros, até 10% da propriedade. Os imóveis de dois a quatro módulos terão de recompor 15 metros, não ultrapassando 20% da propriedade. Acima de quatro módulos, a recuperação deve ser entre 30 metros e 100 metros.

Por exemplo, o dono de uma propriedade de um módulo fiscal, que desmatou até 22 de julho de 2008, a margem de um rio com 10 metros de largura deve reflorestar uma faixa de cinco metros.

Na opinião do presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, a presidente adotou o critério da ‘escadinha’ na recomposição de APPs. “Quanto menor a propriedade, menor a APP. Quanto maior a área, maior a área de preservação”, afirmou Fávaro.

Estão mantidos os percentuais de Reserva Legal conforme o texto anterior. Continuam a valer os 80% para o bioma Amazônia, 20% para Campos naturais amazônicos, 35% para Cerrado e 20% para outros.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou que o produtor que precisar realizar a recomposição de reservas legais e APPs contará com mecanismos de apoio e para isto deverá fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural). A ministra explicou ainda que o agricultor terá um prazo de cinco anos para se adequar à política ambiental e as eventuais multas por desmatamento ficarão suspensas até comprovada a restauração da área.

A presidente cortou também o trecho da proposta que veio do Senado que isentava as propriedades urbanas de manter APP, com exceção de matas ciliares. Mantêm-se as APPs definidas no Código Florestal nas áreas urbanas e rurais.

Carlos Fávaro acredita que a Frente Parlamentar da Agropecuária, presidida pelo deputado federal Homero Pereira, saberá conduzir da melhor maneira as discussões com relação aos vetos do governo. “Com certeza a medida ainda será amplamente debatida, pois há parlamentares que discordam das mudanças. E isto faz parte do processo democrático brasileiro. O mais importante é que o Brasil terá uma lei moderna e que garantirá a tranquilidade jurídica para quem produz”, afirmou Fávaro.

fonte: www.gazetadigital.com.br