Dia de Campo contará com palestrantes nacionais

Um dos expressivos problemas na produção de sementes é a ocorrência de mistura varietal no campo. Essa mistura pode ocorrer tanto na produção por parte do obtentor como também nas etapas conduzidas pelos multiplicadores. Para a mistura não acontecer é necessária integração campo-laboratório, pois existem parâmetros que não são detectados no campo e vice-versa. Na produção de soja, por exemplo, existem padrões de pureza varietal cuja verificação é feita no campo e, após beneficiada a semente há parâmetros cuja detecção é feita em laboratório. A mistura varietal será tema de palestra no Dia de Campo da Fundação Pró-Sementes proferida pelos doutores Elton Hamer, vice-presidente técnico da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) e Denise Meza Miranda, gerente técnica do Laboratório de Sementes da Aprosmat.

O dia de campo será realizado amanhã (28-01), na Fazenda Santo Antônio, em Campo Verde (140 km de Cuiabá-MT). Na oportunidade os participantes poderão verificar ensaios de pré e pós-controle realizados durante o trabalho de certificação de sementes.

“O dia de campo foi idealizado para mostrar a profundidade das nossas atribuições no papel de certificador de sementes e o nível de interação que as instituições podem ter através desse processo”, afirma o coordenador da fundação, Helton Fleck da Silveira.

De acordo com o coordenador, a importância da certificação da semente, está ligada à multiplicação de material genético e comercialização. “Esse processo se baseia no controle de gerações e no método de controle contínuo da qualidade em todas as etapas da produção. Esses procedimentos consistem em saber qual a origem das sementes, se elas são exatamente o que está declarado, se o comportamento no campo corresponde ao previsto e se a semente produzida nesses campos está dentro dos padrões legais. Após atendidos esses quesitos, o produtor poderá utilizar ou negociar as sementes sem problemas”, explica o coordenador.

Programação

7h30 às 8h – Inscrições

8h às 8h45 – Palestra: A Fundação Pró-Sementes e o programa de Certificação de Sementes. Palestrante Rui Colvara Rosinha diretor da Pró-Sementes.

8h45 às 9h15 – Palestra: Integração entre agentes na Certificação após a nova lei de Sementes. Palestrante José Silvino Moreira Filho – Fiscal Federal Agropecuário (MAPA/MT).

9h15 às 10h – Palestra: Ocorrência de mistura varietal no campo e sua detecção em laboratório. Palestrante Elton Hamer vice-presidente técnico da Aprosmat/ Denise Meza Miranda RT do laboratório da Aprosmat

10h às 11h15 – Palestra: Metodologia aplicada nas avaliações no Pré e Pós-Controle e acompanhamento prático nas parcelas de soja e algodão. Palestrante: Airton França Lange.

11h30 Almoço

Pauta Pronta Assessoria de Imprensa e Agência de Conteúdo
Cairo Lustoza

Qualidade é a meta principal do Sistema de Certificação de Sementes em MT

O grande sentimento por parte dos produtores de grãos é a preocupação com a tecnologia. Cada vez as margens de lucro ficam mais curtas, os sistemas de produção mais complexos e um insumo fundamental para que se tenha resultado é a semente. Durante o Dia de Campo da Fundação Pró-Sementes realizado no último dia 28 de janeiro, em Campo Verde (140 km de Cuiabá-MT), os participantes puderam conhecer todos os processos de certificação de sementes.

Para o diretor da Fundação Pró-Sementes, Rui Rosinha, a semente é o que determina todo o processo e condiciona o resultado. “Nós temos percebido por parte dos produtores é a preocupação com a tecnologia, principalmente tecnologia que vem embutida na semente. Os produtores têm recebido uma oferta grande de novas tecnologias e novas variedades e que vem com toda expectativa com relação ao resultado. O que nós estamos propondo é o sistema de certificação adequado com as condições brasileiras com relação a custo e tem por escopo garantir a identidade e a pureza do material que o produtor está comprando”, explicou Rui.

“Nós da Fundação mantemos o trabalho de certificação de sementes em Mato Grosso há mais de quatro anos, estamos avançando em números de certificações. A nossa meta é aumentar a quantidade de sementes certificadas ofertada no mercado”, finalizou o pesquisador.

O Dia de Campo contou com a participação dos principais agentes que estão envolvidos com a certificação de sementes, entres eles o Ministério da Agricultura (Mapa), Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), Associação dos Produtores de Sementes (Aprosmat), laboratórios de sementes, produtores, responsáveis técnicos, obtentores de material vegetal, engenheiros agrônomos e profissionais de assistência técnica.

Segundo o coordenador da Fundação, Helton Fleck da Silveira, o envolvimento dos participantes foi muito importante. “Essa oportunidade possibilitou que todos tivessem uma visão integral do processo de certificação. Alguns desses agentes tem interações muito pontuais entre si. Estamos no ponto central do processo de certificação, como entidade certificadora. Como nos relacionamos com todos eles, temos a função de integrá-los. Por foi importante reuni-los em torno desse tema. Assim eles tiveram oportunidade de ter uma visão mais abrangente de todo o processo de certificação. O saldo que levamos desse trabalho de apresentar nosso método é muito positivo. Para alcançar o aperfeiçoamento dos métodos e das ações, fundamento da melhoria contínua, é necessário promover a interação entre todos que atuam no processo de certificação. Esse objetivo foi alcançado, com a participação efetiva dos envolvidos”, afirmou Fleck.

Pauta Pronta Assessoria de Imprensa e Agência de Conteúdo
Cairo Lustoza

Aprosmat realizará Plantão Pré-colheita até o mês de abril

A Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) se prepara para mais um sistema de Plantão Pré-colheita. Segundo a gerente técnica de sementes da Aprosmat, Denise Miranda, o plantão começou no último dia 31 de janeiro com a análise as cultivares precoce e super precoce. “A expectativa é que o fluxo aumente ainda mais a partir da próxima semana, devido à seca a colheita de cultivares de soja teve um pequeno atraso, mas já estamos nós preparando para receber as amostras”.

A gerente explica que o Plantão Pré-colheita consiste no atendimento em horário especial, das 4h às 22h, todos os dias da semana, inclusive sábado e domingo para recebimento de amostras de sementes e, a avaliação da qualidade das amostras entregues ao laboratório. A entidade oferece os testes de tetrazólio, pureza, identificação e quantificação de sementes esverdeadas, germinação, entre diversos outros.

O teste de tetrazólio (Tz) é rápido, de apenas 24 horas e, de grande importância, porque fornece informações fundamentais ao produtor, além da viabilidade das sementes, o mesmo informa sobre o vigor e, ainda identifica os possíveis problemas que afetam o desempenho das sementes, tais como, danos mecânico, por umidade e percevejo.

Segundo Denise a importância dessas analises de pré-colheita é para que o produtor tenha um direcionamento antes da colheita. “Essa analise é feita para o produtor conhecer a qualidade do campo e, a partir desse momento ele saberá se a colheita será realizada como semente ou como grão, ou seja, ele terá um indicativo de qualidade, pois o modo de colheita para a semente é diferenciado, já o grão não requer grandes cuidados na captação”.

Outra relevância desse processo é a viabilidade econômica que as analises prévias oferecem a colheita. “Por exemplo, se a analise de pré-colheita não foi realizada e, o produtor confia apenas no resultado de analises do lote pronto, decidindo fazer no campo, a colheita, o beneficiamento e o ensacamento, ele pode correr o risco de não obter uma analise positiva, ou seja, todo o processo será inviável”, explica Miranda.

Denise revela também que existem duas unidades de Plantão Pré-colheita, fora da sede da Aprosmat, para atender a demanda das cidades de Alto Garças e Itiquira, sendo que ambas estarão em funcionamento apenas no mês de março. “Esse procedimento ocorrerá até o final da colheita, que está prevista para o mês de abril. Sendo que a finalidade do plantão é de facilitar a vida dos produtores, muitas vezes devido às distâncias das propriedades com a sede da Aprosmat, as amostras não chegam a tempo”, afirma Denise Miranda.

Assessoria de Imprensa Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso
Pauta Pronta Assessoria de Imprensa e Agência de Conteúdo
Cairo Lustoza

Especialista da Aprosmat orienta sobre época ideal de identificação de nematóides na lavoura

A Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) faz o alerta aos agricultores para importância sobre o diagnóstico exato sobre a população de nematóides existentes nas propriedades. O período ideal para coleta de amostras de análises nematológicas para identificação de gênero, espécie e raça compreende entre o florescimento até antes da colheita.

Os nematóides de galhas (Meloidogyne spp.), os nematóides de cisto (Heterodera glycines), os nematóides das lesões radiculares (Pratylenchus brachyurus) e os nematóides reniforme (Rotylenchulus reniformis) são os que mais atacam as lavouras no estado. Em um estudo realizado pela Aprosmat em todas as regiões do Estado, o nematóide Pratylenchus Brachyurus está presente em 96% das amostras analisadas e segundo lugar o Heterodera glycines com 35%. A gerente técnica do Laboratório de Nematologia da Aprosmat, Drª Neucimara Ribeiro alerta que a época que precede a colheita é uma boa maneira de diagnosticar a infestação dos nematóides. “Com a cultura instalada é melhor de se fazer a análise, por que pode ser mandada a amostra de raiz e solo, pois existem nematóides que se concentram no solo e outros mais na raiz, se for analisado apenas uma das amostras pode ser que o resultado seja mascarado”, explica Ribeiro

Os problemas com nematóides no Mato Grosso tem aumentado muito nos últimos anos. Até, cerca de seis anos atrás, a principal preocupação do sojicultor mato-grossense era com relação aos nematóides das galha (Meloidogyne spp) e com o nematóide de cisto da soja (Heterodera glycines). Atualmente, o nematóide das lesões radiculares (Pratylenchus brachyurus) também merece atenção especial, pois está amplamente disseminado no estado e o seu manejo tem sido extremamente complicado. Neucimara, explica que o nematóide Pratylenchus apesar de ser o mais visto nas plantações não é tão danoso como um nematóide de cisto, porém deve se atentar a ele, pelo fato de seu controle ser muito difícil. “A partir do momento que se tem um Pratylenchus na lavoura, todo o esquema de manejo fica mais complexo”.

Obrigatoriamente o controle de nematóides em culturas de escala, como a soja, deve procurar integrar vários métodos e apresentar baixo custo. A escolha da estratégia de manejo passa primeiramente por uma correta amostragem do solo, para determinar quais nematóides (espécie e raças) estão presentes na área e monitorar os níveis populacionais desses parasitas. Embora, o método de controle de nematóide mais eficiente, barato e de melhor aceitação pelos produtores, seja o uso de cultivares resistentes, muitas vezes estas não estão disponíveis e nem sempre os seus níveis de resistência são satisfatórios. Desse modo, outras estratégias de controle, como a rotação/sucessão com uma cultura não hospedeira tem que ser adotadas.

A Aprosmat oferece todo o suporte técnico para os produtores e profissionais da área. Além de possuir um laboratório para a realização teste de população de nematóides. “Oferecemos treinamento para grupos técnicos com isso o profissional fica habilitado para o reconhecimento sintomas e utilizar a metodologia de coleta de amostras de solo e raiz”, comenta Neucimara Ribeiro.

Assessoria de Imprensa Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso – Aprosmat
Pauta Pronta Assessoria de Imprensa e Agência de Conteúdo
Cairo Lustoza