Falta de eclusas preocupa produtores em MT

Os prejuízos à navegação hidroviária de Mato Grosso com a chegada do Complexo Hidrelétrico do Teles Pires-Tapajós tem preocupado o setor agropecuário do estado. O Movimento Pró-Logística de Mato Grosso protocolou um documento na Câmara dos Deputados defendendo a construção de eclusas na hidrovia do Teles Pires – Tapajós a partir do município de Sinop (MT) até Santarém (PA), com extensão de 1.576 quilômetros. O documento foi apresentado durante audiência pública, realizada na tarde desta terça (22), em Brasília.

De acordo com o coordenador executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, a previsão é de que até 2014 cerca de 150 mil carretas trafeguem somente pela BR-163 em Mato Grosso, o que coloca a rodovia na condição de saturada, por isso a preocupação em buscar alternativas ao transporte da produção agrícola por meio da viabilização de outros modais.

O Movimento Pró-Logística – iniciativa de 15 entidades do setor produtivo mato-grossense, aponta no relatório protocolado na Câmara que a região norte, área de abrangência da hidrovia Teles Pires-Tapajós, tem previsão de dobrar a produção de grãos nos próximos 20 anos, passando dos atuais 18 milhões de toneladas para 36, aproveitando as áreas de pastagens degradadas.

REDUÇÃO DE CUSTOS – Com a conclusão da pavimentação da BR-163, que liga Cuiabá a Santarém, no Pará, estima-se que o custo do frete entre Sorriso-MT até Santarém, por exemplo, reduza cerca de 35% em relação ao trajeto percorrido até o porto de Paranaguá, no Paraná.

A audiência contou ainda com a presença do presidente da Frente Parlamentar de Logística e presidente recém eleito da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado federal Homero Pereira (PSD/MT), representantes do Ibama, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

fonte: Folha do Estado

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