Linhas criadas para incentivar produção têm bom desempenho

Condições oferecidas nas operações, como os juros e os prazos de pagamento, contribuíram para o resultado

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou nesta segunda-feira, 9 de abril, balanço das linhas de financiamento concedidas aos produtores para ampliar a oferta de cana-de-açúcar, carne e leite no médio prazo. Essas linhas foram criadas de forma prioritária no Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012. No período de julho/2011 a fevereiro/2012, os financiamentos concedidos ao amparo da linha para a expansão e renovação de canaviais totalizaram R$ 491, 6 milhões. No âmbito da linha para a aquisição de matrizes e reprodutores bovinos os valores concedidos somaram R$ 2,7 bilhões (R$ 1,5 bilhão destinado à aquisição de animais para produção de carnes e R$ 1,2 bilhão a animais de aptidão leiteira).

Na avaliação do diretor do Departamento de Economia Agrícola do Ministério, Wilson Vaz de Araújo, por se tratar do primeiro ano de criação da linha o desempenho é excelente e mostra o interesse dos produtores na expansão e melhoria de suas atividades produtivas. O diretor reconhece que as condições oferecidas nas operações foram atraentes para o produtor, especialmente por conta dos juros, prazo e carência para pagamento. A expectativa é de que, esses investimentos contribuam para ampliar a oferta de etanol, carne e leite, no médio prazo. Também se espera melhorar a renda dos produtores que se dedicam a essas atividades e possibilitar maior regularidade no suprimento e nos preços desses produtos aos consumidores.

Para a expansão e renovação de canaviais, por exemplo, o limite por produtor é de R$ 1 milhão, com prazo de cinco anos, incluindo carência de 18 meses. No caso, da aquisição de matrizes e reprodutores bovinos e bubalinos o limite é de R$ 750 mil, com prazo para pagamento de cinco anos e carência de 24 meses. A taxa de juro é de 6,75% ao ano para ambas as linhas.

Mapa aprova norma para exportação de sementes e mudas

Medida possibilita o tratamento com agrotóxicos para cumprir exigências de países importadores

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (03), a Instrução Normativa nº 5 estabelecendo critérios para autorização de uso de agrotóxico em tratamento de sementes e mudas (material de propagação) de cultura diferente das recomendadas em rótulo e bula. A medida deverá ser adotada exclusivamente ao material destinado à exportação para atender aos requisitos fitossanitários do país importador.

A norma permite que as empresas fabricantes de sementes e mudas atendam aos requisitos fitossanitários e exigências de tratamentos quarentenários feitos pelos compradores do mercado externo. Tecnicamente, cada país estabelece o procedimento que julga necessário para diminuir o risco de introdução e disseminação de pragas. E como o requisito é imposto pelo importador, é comum que o agrotóxico a ser utilizado não tenha a mesma aplicação ou finalidade de uso no Brasil, apesar de já possuir registro.

Os novos procedimentos foram aprovados pelo Comitê Técnico de Assessoramento em Agrotóxicos, grupo que inclui os três órgãos do governo federal responsáveis pelo registro de defensivos: Mapa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os três órgãos juntos aprovaram as normas observando as recomendações de aplicação e a segurança à saúde humana.

A falta de uma legislação específica prejudicava o Brasil que não conseguia cumprir requisitos fitossanitários de alguns mercados. Sem a IN, o país estava em posição desprivilegiada em relação a outros países exportadores de sementes e mudas. Com a norma, o setor tabagista, por exemplo, poderá atender à demanda da África do Sul por materiais de propagação do fumo. Da mesma forma, os produtores de sementes e mudas de hortaliças terão a chance de comercializar com Venezuela, Equador, Chile e Peru, com a expectativa inicial de movimentar R$ 20 milhões no primeiro ano.

Mato Grosso deve registrar calor intenso a partir de maio

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou o Boletim Climático Trimestral, elaborado junto com o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), ligado ao Instituto de Pesquisas Espaciais. A previsão para os meses de abril, maio e junho de 2012 é de maior probabilidade de chuva na categoria normal a abaixo da normal no norte do Nordeste e oeste da região Sul. No extremo norte da região Norte, o volume de chuva deve variar entre normal a ligeiramente acima da faixa normal. O volume também deve ficar normal no leste da região Nordeste, onde o principal período de chuva começa em abril.

Na grande área central, que inclui o Sudeste, Centro-Oeste e parte das regiões Norte e Nordeste, há igual probabilidade de chuva para as três categorias (abaixo, normal e acima da normal climatológica).

Ainda segundo o boletim, massas de ar frio podem causar declínio acentuado das temperaturas em alguns períodos no centro-sul do país. Nos setores norte e nordeste do Brasil, a previsão é de temperaturas dentro da faixa normal. Nessa época do ano, as ocorrências de focos de calor costumam ser mais intensas no Brasil Central, especialmente a partir de maio no Mato Grosso.

Plano Agrícola será lançado no Paraná, diz ministro

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, afirmou que o lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013 será feito no Paraná. O anúncio foi durante a abertura da ExpoLondrina, na tarde desta quinta-feira (5), no Parque Governador Ney Braga. A solenidade também contou com a participação do governador Beto Richa.

No discurso, o ministro ressaltou a importância do Estado, assim como dos produtores rurais, para a agricultura brasileira. “O Paraná é reconhecidamente um dos maiores produtores do Brasil. Se nós queremos agricultura forte, nós precisamos ter toda atenção para agricultura paranaense”, afirmou.

Sobre o preço mínimo do trigo, Mendes Ribeiro disse que deverá ser estabelecido ainda em abril. Contudo, esclareceu que a maior preocupação do Governo é em manter a garantia de rentabilidade ao produtor. O ministro defendeu, ainda, que é preciso sustentar uma nova política agrícola para o bloco do MERCOSUL, envolvendo todos os países nas questões de produção e incentivos para a agricultura.

Mendes lembrou que o Governo Federal enviou recurso para auxiliar a safra do milho, prejudicada pela seca. “O benefício chegou rápido. Fiscalizamos muito de perto a pedido da Dilma”, recordou. “Mas, passou. Temos que olhar para frente”, disse.

Agronegócio tem superávit no primeiro trimestre de 2012

O superávit da balança comercial do agronegócio brasileiro atingiu US$ 15,09 bilhões no primeiro trimestre deste ano. No período, as exportações somaram US$ 19,41 bilhões e as importações US$ 4,32 bilhões. As vendas externas apresentaram variação positiva de 8,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as aquisições cresceram 9%.

Os dados divulgados nesta quinta-feira, 5 de abril, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mostram que a receita das exportações do complexo soja somaram US$ 4,83 bilhões, seguido por carnes (US$ 3,61 bilhões), complexo sucroalcooleiro (US$ 2,33 bilhões), produtos florestais (US$ 2,24 bilhões) e café (US$ 1,76 bilhão). O complexo soja foi responsável por aproximadamente um quarto das exportações do agronegócio, entre janeiro e março, impulsionado pela soja em grãos.

Na segunda posição, o destaque foi o segmento de carnes, cujas vendas externas somaram US$ 3,61 bilhões no acumulado do ano (18,6% das exportações do agronegócio). Entre os produtos, a carne de frango ocupou o primeiro lugar, com US$ 1,76 bilhão, seguida da carne bovina, com US$ 1,22 bilhão e a carne suína, com US$ 313,63 milhões. Entre as três carnes destacadas, somente a bovina teve queda na quantidade (-2,2%), enquanto o frango e a suína apresentaram aumento na quantidade de 4,3% e 3,8%, respectivamente. Em compensação, enquanto a carne bovina observou aumento de 1,8% no preço, a de frango e suína registraram perdas de -3,1% e -2,8%.

Chamou atenção na balança que as exportações de café somaram US$ 1,76 bilhão no período. Apesar do aumento no preço de venda em 15,8%, o valor e a quantidade exportada sofreram redução em relação a 2011, de 9% e 21,4%, respectivamente.

O principal parceiro comercial do agronegócio no acumulado deste ano é a China, com US$ 2,96 bilhões, o que representou um aumento de 84,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Isso significa um aumento de mais de seis pontos percentuais no share do país sobre as vendas externas brasileiras do setor. Além da China, outros países se destacam como parceiros do Brasil, em crescimento, no período, como Taiwan, Emirados Árabes Unidos e o Egito. Já entre as maiores perdas, destacam-se a Rússia (-53,5%), seguida pela Argentina (-14%).

Aprosmat realiza doação de sementes para Secretária de Agricultura de Rondonópolis

A Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) realizou na manhã desta sexta-feira (09-03) a doação de cerca de 1600 quilos de sementes de algodão e forrageiras (Brachiaria) para a Secretaria Municipal de Agricultura do Rondonópolis.

As sementes são provenientes de amostras que foram encaminhas durante o ano de 2011, pelos associados e clientes da Aprosmat, para serem realizados testes de geminação, vigor e pureza pelos laboratórios da entidade.

Segundo o presidente da associação, Pierre Patriat, as sementes são de alta qualidade. “Aprosmat cumprindo o seu papel social, econômico e ambiental pela segunda vez realiza essa doação para a Secretaria de Agricultura de Rondonópolis, pois por meio dela teremos certeza elas terão destino apropriado’, ressaltou Patriat. O lote com 40 sacas de sementes está avaliado em R$ 15 mil e pode semear uma área de até 10 hectares.

O secretário interino de Agricultura de Rondonópolis, Genilton Pereira de Souza, explicou que as sementes servirão para ajudar na pastagem que serve de alimentação do gado dos mais de 200 produtores que participam do programa Balde Cheio. “É muito válida a parceria com a Aprosmat, pois muitas vezes o pequeno produtor não tem condições de custear o material”, explicou Genilton.

A Aprosmat – Sediada na cidade de Rondonopolis, a Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso foi criada em 10 de junho de 1980, com o objetivo incentivar e expandir o comércio de sementes no Estado de Mato Grosso com disciplina, organização e ética. Sua atividade é orientar e divulgar aos seus associados: leis, portarias, notícias, informações técnicas e defender os interesses dos associados junto aos poderes públicos e demais entidades e órgãos de classe. No mercado cada vez mais competitivo, qualidade é a palavra que tem dominado os atuais discursos e passou a ser uma questão estratégica, ligada à sobrevivência das empresas. Hoje a associação possui 43 empresas produtores de sementes associadas.

Assessoria de Imprensa Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso
Pauta Pronta Assessoria de Imprensa e Agência de Conteúdo
Cairo Lustoza

Ministro dá posse ao novo presidente da Conab

Rubens Rodrigues do Santos defendeu a transparência dos atos de gestão e das políticas públicas de interesse da sociedade

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro Filho, deu posse nesta quarta-feira, 7 de março, ao novo presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rubens Rodrigues dos Santos. O ministro salientou durante a solenidade que cobrará da Conab parâmetros de excelência. Mendes Ribeiro Filho lembrou que o contrato de gestão  da empresa foi assinado para alcançar o fortalecimento da agricultura brasileira.

Uma de suas prioridades na gestão da Conab, de acordo com Rubens Rodrigues Santos, será construir, juntamente com o corpo funcional, uma governança administrativa eficiente e eficaz para Companhia. O novo presidente disse ainda que buscará a capacitação técnica aos funcionários. “Não se tem sucesso em nenhuma missão se não houver dedicação, determinação, responsabilidade e compromisso, sempre valorizando a equipe e as competências de cada um”, afirmou. Ele citou ainda para que se realizem os objetivos traçados é importante desenvolver um plano de aposentadoria e seguridade social.

Com relação à importância da Conab no cenário nacional, Santos lembrou que mais de 52% das exportações brasileiras são de commodities, cabendo à estatal a responsabilidade de regular esse mercado. Outra ação de destaque da Companhia refere-se à transparência dos atos de gestão e das políticas públicas de interesse da sociedade que devem ser divulgados. O novo presidente pretende ainda estruturar e aperfeiçoar os controles internos e o planejamento estratégico, além de racionalizar os custos da empresa.

Formado em Direito e Ciências Econômica e Contábeis, Rubens Rodrigues dos Santos é pós-graduado em Recursos Humanos e em Direito Processual Civil. Santos, funcionário de carreira da Caixa Econômica Federal há 23 anos, foi nomeado pela Presidência da República no dia 17 de fevereiro.

Governo destina R$ 28 mi para compra de arroz

A medida contempla o Rio Grande do Sul e dá início ao apoio para a comercialização do produto na safra 2011/2012

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), aplicará R$ 28 milhões para a compra de 50 mil toneladas de arroz, no mês de março. O recurso foi aprovado pelo governo com o objetivo de contemplar a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM) para esse produto, por meio de Aquisição do Governo Federal (AGF).

A decisão contempla o Rio Grande do Sul estado em que os preços estão abaixo do mínimo. Com a medida, o ministério dá início ao apoio para a comercialização do arroz da safra 2011/2012 e atende a uma demanda do setor. O ministério informa ainda que mensalmente serão destinados recursos para esse tipo de operação.

Segundo o secretário de Política Agrícola do Ministério, Caio Rocha, por meio desse mecanismo, as distorções de preços pagos ao produtor são corrigidas para garantir o sustento da renda, além de remuneração mínima da colheita. “É parte do apoio do governo aos produtores de arroz do RS”, salientou Rocha.

Portaria interministerial autoriza venda de milho

Medida busca abastecer o mercado com carência do produto, atendendo ao setor que enfrenta dificuldade em função da quebra da safra

O governo federal autorizou a venda dos estoques públicos de milho, com concessão da subvenção econômica, por meio de leilões de Valor de Escoamento de Produto (VEP) e, também, por meio da venda direta, denominada Venda Balcão. Em ambos os casos, a operacionalização se dará pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU), nesta sexta-feira, 02 de março, com o aval dos ministérios da Agricultura, Fazenda e Planejamento.

As medidas são uma forma de o governo abastecer o mercado com carência do produto e atender ao setor que enfrenta dificuldade devido à quebra da safra por conta das oscilações climáticas. Para os leilões de VEP, a Portaria nº 143 autoriza a comercialização de até 500 mil (t) e beneficiará os estados do Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC), Espírito Santo (ES), Rio de Janeiro (RJ), além das regiões Norte e Nordeste e norte de Minas Gerais (MG). No caso específico do RS e de SC, os adquirentes são avicultores, suinocultores, bovinocultores de leite; cooperativas de criadores de aves, de suínos e de bovinos de leite. Já no Espírito Santo, no Rio de Janeiro e nos estados das regiões Norte e Nordeste, além do norte de Minas Gerais, são avicultores, suinocultores, ovinocultores, caprinocultores, bovinocultores de leite; cooperativas de criadores de aves, suínos, ovinos, caprinos e bovinos de leite e indústrias de ração para avicultura, suinocultura, ovinocultura e caprinocultura.

Na Venda Balcão, a Portaria Interministerial Nº 144 autoriza a liberação de até 200 mil toneladas de milho para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, em razão da estiagem. Os beneficiados com a medida são avicultores, suinocultores e bovinocultores de leite; além das cooperativas detentoras de Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Agricultura Familiar Jurídica (DAP Jurídica). O produto será vendido a R$ 21,00 a saca de 60kg. O Mapa informa, em comum acordo com os ministérios da Fazenda e do Planejamento, que a quantidade poderá ser ampliada, à medida que houver necessidade. O secretário de Política Agrícola do ministério da Agricultura, Caio Rocha, explicou que a medida é um esforço do governo para garantir o abastecimento do produto no mercado. “É uma forma de ampararmos a cadeia produtiva do milho, o produtor”, enfatizou.

Safrinha de milho não deslancha em Mato Grosso

A expectativa dos produtores mato-grossenses de ampliar a produção de milho na safrinha para compensar a quebra das lavouras do Sul do país pode não se concretizar na magnitude inicialmente prevista. O motivo é que o plantio na região vem sendo prejudicado pela demora nas entregas de sementes aos agricultores, segundo a associação que os representa no Estado.

Os produtores criticam as multinacionais e dizem que elas deixaram de cumprir o combinado. O presidente da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Pierre Patriat, diz que em muitos casos as empresas não tinham sementes para vender devido a forte procura. Nos outros casos, quando havia o produto em estoque, a variedade era pequena.

“Semente em si tem, mas algumas tecnologias não estão disponíveis. O que aconteceu foi que algumas pessoas compraram alguns produtos e receberam outros. É uma falta de ética total o que estão fazendo com os produtores. Foi vendido o que não tinha”, diz.

A Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja/ MT) avalia que cerca de 30% da área de 2,2 milhões de hectares previstos para serem plantados na safrinha ainda não foram semeados. “Acredito que essa área será plantada. Porém, nossa safrinha tem um limite de data para plantio, que é no fim de fevereiro. É prejuízo certo ao produtor”, afirma o presidente da Aprosoja/MT, Carlos Fávaro. O problema de entrega, de acordo com Fávaro é generalizado.

A Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), que também representa multinacionais, garante que há oferta de sementes para atender aos agricultores brasileiros. “Pode ocorrer que um ou outro híbrido específico já tenha se esgotado em algumas regiões, mas são casos pontuais. O importante é destacar que, no geral, há sementes de milho híbrido suficientes no mercado para atender ao produtor brasileiro”, disse o presidente da Abrasem, Narciso Neto, em nota.

Mas os problemas no Estado, conforme a Aprosoja, não se restringem apenas ao milho. Carlos Fávaro confirmou que a produtividade da safra de soja no Estado será menor que o esperado. “A produtividade não está sendo a esperada. A planta é bonita, mas tem poucos grãos e grãos leves, por falta de luminosidade e por causa da ferrugem”, descreve.

A região oeste e sul do Estado estão melhores, de acordo com Fávaro. No médio-norte, no norte e no leste, que incluem os municípios de Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde e Querência e representam a 50% da área de plantio do Estado, sofreram muito, principalmente em Janeiro. A estimativa inicial é que a produtividade deverá ficar inferior a 6 e 8 sacos do que a safra passada.

Fonte:  Valor Econômico