Governo autoriza aporte de R$ 13 mi em estudos para hidrovias

O Ministério dos Transportes autorizou a inclusão no PAC 2 do chamado Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (Evtea) das hidrovias Juruena-Tapajós e Teles Pires-Tapajós, em Mato Grosso

Haverá um aporte imediato de R$ 13 milhões no levantamento, visando avaliar todas as possibilidades de exploração das duas hidrovias. Além do Evtea, o Ministério autorizou (também para 2011) o início da dragagem, derrocagem e sinalização do rio Tapajós no trecho entre as cidades de Santarém e Miritituba (ambas no Pará), bem como a construção de um porto público neste último município.

Segundo o presidente do Movimento Pró-Logística e da Associação dos Produtores de soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Glauber Silveira, a medida é mais do que bem-vinda. “Sempre se falou muito sobre a importância destas 2 hidrovias, mas apenas com estes levantamentos saberemos ao certo quais as vantagens de cada uma e poderemos traçar um plano de exploração.”

As hidrovias irão conectar as egiões centro-norte e noroeste de Mato Grosso até os portos paraenses de Santarém e Belém, agilizando e desonerando o escoamento da produção agropecuária daquelas regiões. A hidrovia Teles Pires-Tapajós sai de Sinop (MT) e chega até Santarém, com 1.576 km de extensão. Já a hidrovia Juruena, Arinos-Tapajós vai de Porto de Gaúchos (MT) até Santarém e tem aproximadamente 1,5 km. Silveira ressaltou, a esse respeito: “Os problemas de logística têm impedido Mato Grosso de crescer e tornaram o escoamento um peso no bolso dos agricultores. O investimento no setor modal é um importante passo para o desenvolvimento sustentável do Estado, que tem uma produção agropecuária competitiva, mas que se perde pelo caminho quando precisamos tirá-la de Mato Grosso, exatamente pela carência de investimentos em transportes”.

O coordenador executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira, ressaltou que, com a conclusão da BR-163 e a construção do Porto de Miritituba, o custo local com logística será significativamente reduzido. “Só com a conclusão da rodovia, o produtor terá a chance de economizar algo em torno de R$ 2 por saca de soja. Com os estudos e as hidrovias em exploração, a economia pode chegar a R$ 6 por saca de soja, por produção”, finalizou Ferreira.

fonte: Alex Ricciardi – DCI

Soja deve elevar o MT para o posto de mais rentável do País

Produto segue marcando a história do Mato Grosso. Neste ano, além de uma produção recorde, o grão pode ampliar o valor bruto de produção para R$ 33,3 bi

O valor bruto da produção (VBP) do Mato Grosso pode ultrapassar a casa dos R$ 33,3 bilhões este ano, deixando para trás São Paulo, que detinha a liderança, e Paraná, segundo colocado até o ano passado. A principal responsável por este resultado foi a soja, cuja safra 2010/2011, apesar dos problemas sofridos por conta do clima, deve registrar recorde com 20,3 milhões de toneladas, ou seja, 8,3% maior que a safra 2009/2010.

A soja continua sendo a menina dos olhos para o Mato Grosso, além de uma produção recorde nesta safra 2010/2011, a produtividade por hectare é o outro grande motivo para as comemorações do estado. Na safra passada, o produtor agrícola obteve em média 3 toneladas de soja por hectare, o que representa um volume de 50 sacas de 60 quilos por hectare. Nesta safra, o montante gerado por hectare deve superar a marca de 3,2 toneladas, ou seja, 53 sacas por hectare. “A produtividade da soja foi muito boa, já colhemos tudo praticamente. E esse crescimento é bastante considerável, o que deixa esta safra com a melhor produtividade da história do estado”, contou Otávio Celidonio, superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia agropecuária (Imea).

Para ele, o principal fator que gerou essa boa produtividade nas lavouras de soja foi a baixa incidência da ferrugem asiática, doença causada por um fungo que ataca as plantações. Celidonio afirmou que a rotina dos produtores para evitar essa praga, aliada ao período seco visto na entressafra, resultou em uma ótima produtividade da soja. “Esse ano, um dos fatores que incidiram para esse aumento na produtividade foi a baixa influencia da ferrugem asiática que não trouxe transtornos para os produtores. Isso foi por causa do período de entressafra que foi bastante seco. Além do que os próprios produtores têm feito esse controle rotineiramente. O desenvolvimento da soja precoce foi outro fator que contribuiu para essa média de produtividade no estado, pois ela foi plantada mais tarde e pegou o período certo de chuvas, que contribuiu para melhorar seu desenvolvimento”, enfatizou ele.

Além da produtividade maior, o Imea prevê aumentos consideráveis de áreas até 2020. Este ano a soja ocupou 6,4 milhões de hectares, que representa um crescimento ante a ultima safra de 3,1%. Nos próximos nove anos a expectativa é de que o estado supere a marca de 8,3 milhões de hectares, oriundos principalmente de terrenos usados para pastagens. “Temos 26 milhões de hectares de pasto no estado, desse total cerca de 9 milhões de hectares estão sobre um solo muito adequado para lavouras de soja.”

Para o presidente da Associação dos Produtores de soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Glauber Silveira, a aposta do setor deve continuar no aumento de produtividade, e não em áreas. Segundo Silveira, nos próximos dez anos o Brasil teria de saltar das atuais 2,8 toneladas por hectare na média, para 4 toneladas. “Não temos mais tantas áreas para ampliar a produção, temos de investir em tecnologias para ampliar a produtividade. E isso somente será possível se a nossa logística funcionar”, frisou.

Valor de Produção

O Brasil deve atingir este ano um valor bruto de produção agropecuária de aproximadamente R$ 193,1 bilhões, contra os R$ 179,9 de 2010. Somente o Estado do Mato Grosso pode atingir a marca de R$ 33,35 bilhões, superando os R$ 21,3 bilhões vistos no ano passado. Neste cenário a soja é mais uma vez a grande responsável pelo resultado, representando 47% deste total, ou seja, R$ 15,5 bilhões. “O potencial do Mato Grosso é tão grande que aos poucos eles estão dominando a Agricultura do País”, afirmou o coordenador-geral de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques.

O estado paulista, que em 2010 havia registrado um valor bruto de produção de R$ 32,9 bilhões, deve fechar este ano com R$ 29,8 bilhões, dado principalmente a cana-de-açúcar. Já no Paraná não houve queda no valor bruto obtido, mas o crescimento foi aquém do esperado, e deve fechar com R$ 24,9 bilhões em 2011, ante os R$ 23,6 bilhões de 2010.

fonte: Daniel Popov – DCI

Líder do governo não acredita em adiamento da votação do Código Florestal

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), não acredita em adiamento da votação do Código Florestal

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), não acredita em adiamento da votação do Código Florestal, prevista para os dias 3 e 4 de maio, conforme definido pelo presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS).

Para Vaccarezza, apesar da falta de acordo sobre algumas das mudanças propostas para o novo Código Florestal, até a semana que vem, muitos desse pontos poderão ser acertados entre o governo, os ruralistas e os ambientalistas. E, mesmo que não haja acordo, a decisão, segundo ele, será tomada em votação pelo plenário da Câmara.

Entre os pontos até agora sem consenso, de acordo com o líder, está a isenção de reserva legal para pequenas propriedades rurais, defendida pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator do projeto que altera a atual legislação. O governo defende a manutenção da exigência para todas as propriedades, não importa o tamanho.

Vaccarezza participa da reunião com os líderes partidários, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo e os ministros da Agricultura, Wagner Rossi, do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, e de Relações Institucionais, Luiz Sérgio. Eles buscam um entendimento para a votação do novo código.

“No começo tínhamos divergências em mais de 20 pontos, depois chegamos a 11 pontos. Agora temos quase consenso em três e duas divergências. Então, vai ser fácil chegar a um acordo”, disse Vaccareza.

Em relação à pressão feita pela comunidade científica para adiar a votação do Código Florestal por pelo menos dois anos, para que fossem estudados os impactos das mudanças propostas, o líder do governo disse que isso não mudará a decisão do Parlamento de votar na próxima semana. “A ciência não é absoluta. O fato de a ciência falar não quer dizer que seja a última palavra”.

fonte: Correio Braziliense Online

Comercialização de insumos aumenta em Mato Grosso

A comercialização de insumos para a próxima safra de soja está acelerada em Mato Grosso. Os agricultores aproveitaram a conclusão da colheita para dar início ao planejamento do próximo plantio, que deve acontecer em cinco meses. Enquanto acompanha a evolução da safrinha, o agricultor Volnei Presa planeja a safra seguinte. Ele pretende ampliar a área cultivada, de 280 para 500 hectares. Mas não é apenas o tamanho da lavoura que está nos pensamentos do agricultor. A compra dos insumos que vão ser utilizados também faz parte dos planos.

– Eu pretendo comprar um pouco mais cedo pra tentar escapar de alguns aumentos, porque a demanda vai ser grande e o aumento pode vir atrás. É bom porque você já fica sabendo quanto está gastando, já faz o planejamento certo, compra na medida em que vai produzir, pagar e sabe o que vai sobrar. Muitos agricultores também preferiram antecipar a aquisição de insumos para a safra 2011/2012. Uma pesquisa do Imea revela que, a cinco meses do início do plantio, as negociações em Mato Grosso estão bastante aceleradas. 66% dos defensivos que vão ser utilizados já foram vendidos, volume 13% superior ao comercializado no mesmo período do ano passado.

Quanto aos fertilizantes, o aumento foi parecido. Já foram adquiridos 68%, 55% na mesma época ano passado. Já com relação às sementes que vão ser cultivadas o avanço foi ainda maior. Até agora o volume comercializado soma 72%, 16 pontos percentuais a mais que na mesma época de 2010. O proprietário de uma revenda focada no comércio de sementes, Márcio Dornelles, confirma o maior movimento.

– No caso de sementes já andou bem, até porque a produção de semente foi complicada, sabemos que terá um déficit de semente no mercado. O pessoal procurou comprar mais cedo. 70% do mercado já finalizado. O insumo, como teve melhora de preço principalmente no algodão, o pessoal já travou grande parte dos defensivos agora, já tem volume muito alto das cooperativas, das próprias revendas com pacote de troca.

A antecipação das compras também demonstra maior profissionalismo do homem do campo, segundo a Aprosoja. A entidade destaca que a cada ano o agricultor melhora a gestão da propriedade e busca minimizar os riscos diante das constantes oscilações no mercado de commodities.

– Esse é o reflexo, a ideia que sempre tentamos levar ao produtor. Começamos engatinhando e hoje já estamos andando. Temos muito a melhorar, mas nossa missão de levar ferramenta e informação ao produtor. Sempre fomos bem da porteira pra dentro, mas da porteira pra fora não. Hoje a compra em conjunto tem aumentado, através das cooperativas, dos pacotes. O produtor esta vendo que pra se manter na atividade tem que lançar mão disso – ressalta Luiz Nery Ribas, gerente técnico Aprosoja-MT.

Para aqueles que ainda não compraram os insumos, a Aprosoja deixa uma orientação.

– O produtor tem que acompanhar preço de mercado, como foi a safra anterior. Tem que estar bem informado para fechar pacotes. Tem que fazer contas, saber quanto pagou, como fica a escala de compra. A rentabilidade está nestes detalhes destas negociações. Isso é importante – afirma Ribas.
Fonte: Canal Rural

Rei da soja aposta na diversificação da produção

O atual rei da soja, Eraí Maggi Scheffer, iniciou o trabalho na lavoura em uma propriedade de 65 hectares em São Miguel do Iguaçu, Oeste do Paraná. Nascido em Torres (RS), o gaúcho se mudou com a família para o Estado aos seis anos. Na safra 2010/2011, o Grupo Bom Futuro, comandado por Eraí e administrado também pelos irmãos Elusmar e Fernando e pelo cunhado José Maria Bortoli, seus sócios, plantou mais de 178 mil hectares de soja. Com média de produtividade de 54 sacas por hectare, o Grupo atingiu uma produção de aproximadamente 576 mil toneladas do grão.

Em 1969 a família começou a mecanizar a produção com o auxílio de um trator financiado. Em 1976, com a morte do pai, Eraí assumiu os negócios da família. Três anos depois, começou a arrendar propriedades no Mato Grosso, onde a terra era barata. Em 1982, Eraí vendeu a propriedade no Paraná e comprou terras no norte do Mato Grosso. ”Depois deu certo, a tecnologia foi chegando, os financiamentos para máquinas ficaram mais fáceis e a terra valorizou muito”, afirma.

Com o auxílio de um avião próprio, Eraí acompanhava o que acontecia nos terrenos próximos e verificava possíveis novas terras para investimento. ”Não é toda crise que acaba com o negócio. Você tem que fazer uma análise para saber o que vem pela frente. As vezes, a crise é uma oportunidade para começar algo diferente”, orienta Eraí. Em 1993, comprou a Fazenda Bom Futuro, no cerrado matogrossense. ”O Mato Grosso aconteceu muito rápido e nós estávamos dentro dele”, comemora.

A Fazenda Fartura, localizada em Campo Verde-MT, possui uma sementeira com capacidade de produzir 800 mil sacas de semente de soja por ano. Atualmente, o Grupo Bom Futuro possui 26 aglomerados de fazendas no Mato Grosso. Além da soja, a empresa plantou 109 mil hectares de algodão, 44 mil hectares de milho e aproximadamente 2 mil hectares de feijão, 2 mil hectares de arroz e 7 mil hectares de sorgo na safra 2010/2011. No total, o Grupo possui 57 mil cabeças de gado.

”Tem um grupo por traz do crescimento, família, técnicos e amigos”, enfatiza Eraí. O número de funcionários não pára de crescer e atualmente 5 mil trabalham para o Grupo Bom Futuro. Eraí alega que não teve tempo de avaliar qual o momento mais marcante da vida. ”O mais marcante agora é ver que os filhos dos funcionários vêm trabalhar comigo, é conseguir dar emprego para eles”, comenta emocionado.
Autor: Mariana Fabre

Fonte: Folha Web

Silval Barbosa assina, sem vetos, a lei de Zoneamento Socioeconômico

O governador Silval Barbosa sancionou nesta quarta-feira (20.04) o projeto de lei que institui a política de planejamento e ordenamento territorial de Mato Grosso – Zoneamento Socioeconômico e Ecológico do Estado (ZSEE) aprovado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso – sem nenhum veto. O secretário-Chefe da Casa Civil, Eder Moraes, também assina o documento, como último ato de secretário antes de assumir a presidência da Agência de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal – Fifa 2014 (Agecopa), na próxima segunda-feira (25.04).

O governador Silval Barbosa declarou que assinava o projeto sem nenhuma objeção por entender que o mesmo já foi amplamente debatido com sociedade civil organizada, através de seus diversos segmentos. Silval lembrou que a ALMT realizou em 2010, 15 audiências públicas nas quais puderam falar os produtores, organizações ambientais, associações comerciais, as mais diversas federações – enfim, todo o conjunto da sociedade pôde se manifestar.

“Esse importante passo que vai proporcionar maior segurança para as famílias no campo. O Governo do Estado firma e consolida mais um compromisso que beneficiará centenas de famílias que estavam desamparadas”, declarou Silval Barbosa, na tarde desta quarta-feira, durante assinatura de decretos em Marcelância.
Silval Barbosa destacou, ainda, que a presente lei, que entra em vigor, é mais restritiva que o projeto de lei do “Novo Código Florestal” em tramitação no Congresso Nacional.

O parecer da Procuradoria Geral do Estado também foi pela aprovação do projeto sem vetos.

O secretário Eder Moraes teve importante participação no diálogo com o Poder Legislativo e na coordenação das demais secretarias envolvidas, no sentido de dar celeridade – já que o projeto encontrava-se há mais de 15 anos em tramitação.

Eder destacou que o projeto sancionado atende a todas as demandas ambientais e faz uma orientação para o desenvolvimento das atividades econômicas sempre priorizando a sustentabilidade.

“Esse zoneamento é resultado do processo político, técnico e administrativo que utilizou de critérios socialmente negociados para aprofundar as diretrizes e normas legais, que implicam no conjunto de concessões e incentivo social e regula o uso do solo”. O governador destaca a importância da participação da Sema na articulação e voz nas discussões sobre o zoneamento.

A nova lei tem vários pontos de avanços – tanto no aspecto econômico, como no social – visando o desenvolvimento com sustentabilidade socioeconômica e ambiental, nas pequenas propriedades rurais, proporcionando linhas de crédito para infraestrutura e habitação.

Outro ponto destacado pelo secretário é o que estabelece parcerias do poder público com a iniciativa privada para implementar as mais diversas políticas públicas – visando também assegurar o homem no campo.

Fonte: Secom-MT

Produtores têm até 29 de abril para renegociar dívidas

O Sistema Famato alerta os produtores rurais de Mato Grosso que o prazo para renegociação de dívidas junto ao Banco do Brasil encerra no próximo dia 29 de abril. De acordo com o Núcleo Técnico da federação enquadram-se no acordo as operações de crédito rural vencidas há mais de seis meses, com data limite de inadimplência até 31 de dezembro de 2010.

As informações atendem a uma demanda do setor rural apresentada, em fevereiro, a diretores do Banco do Brasil pelo Sistema Famato e representantes de entidades da classe.

Querência, MT, sai da lista de municípios que mais desmatam a Amazônia

Querência, em Mato Grosso, é o primeiro município matogrossense a sair da lista dos 42 municípios que mais desmatam a Amazônia. Estas localidades são alvo de ações como a fiscalização ambiental, a regularização fundiária e as iniciativas da Operação Arco Verde – que levam alternativas econômicas sustentáveis e promovem a conservação da floresta.

Nesta segunda feira (25/4) foi publicada a Portaria 139 no Diário Oficial da União retirando Querência da lista dos que mais desmatam e passando-a para a lista daquelas cidades com desmatamento monitorado e sob controle, junto com Paragominas, PA, que foi a primeiro a alcançar esse benefício.

Querência deverá ser uma das localidades prioritárias a receber incentivos econômicos e fiscais, além de planos, programas e projetos da União voltados para o desenvolvimento econômico e social da região em bases sustentáveis.

O município conseguiu reduzir o nível de desmatamento significativamente nos últimos dez anos, registrando uma queda de 477,1 quilômetros quadrados de área desmatada em 2000 para 21 quilômetros quadrados em 2010. Além disso, possui hoje mais de 80% do seu território passível de Cadastramento Ambiental Rural (CAR) registrados dentro do órgão estadual de meio ambiente.

“O trabalho feito pelos produtores rurais de Querência, com o apoio de várias organizações sociais em favor da recuperação de áreas desmatadas, é mais um exemplo de que é possível, sim, conciliar produção agropecuária com a conservação do meio ambiente”, disse Mauro Pires, Diretor do Departamento de Políticas de Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente.

Fonte: Globo Rural

Porto de Santos bate recorde com 20,2 mi de toneladas no trimestre

O Porto de Santos (SP) movimentou 20,241 milhões de toneladas no 1º trimestre de 2011 - novo recorde para o período

O Porto de Santos (SP) movimentou 20,241 milhões de toneladas no 1º trimestre de 2011 – novo recorde para o período, pois supera em 0,2% as 20,209 milhões de toneladas que passaram pelo local no primeiro trimestre de 2010. As importações obtiveram destaque, totalizando 7.838.330 toneladas, um crescimento de 14,3% na mesma base de comparação. As exportações apresentaram retração de 7,1%, caindo de 13.349.230 toneladas para 12.403.171 toneladas no período. As informações foram trazidas a público ontem pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). – A empresa projeta que, ao final de 2011, terão sido movimentadas 100 milhões de toneladas no Porto de Santos, o que corresponde a um incremento de 4,16% em relação ao observado em 2010, quando o cais da cidade fechou o ano com 96 milhões de toneladas ali transportadas.

Nesse 1º trimestre, a carga geral movimentou 7.964.863 toneladas, 8,9% acima do verificado em 2010 (7.314.907 t), enquanto os sólidos a granel totalizaram 8.641.614 t, ficando 6,6% abaixo do constatado no 1º trimestre de 2010 (9 248.954 t), e os líquidos a granel com 3.635.024 t, 0,3% abaixo das 3.645.252 toneladas transportadas no ano passado.

O valor das cargas transportadas no 1º trimestre de 2011 totalizou US$ 24,5 bilhões, cerca de 25% da balança comercial brasileira no período (a qual foi de US$ 99,3 bilhões). Deste total, US$ 12,3 bilhões se referem às cargas de exportação e US$ US$ 12,2 bilhões às cargas de importação.

Os 3 países que mais exportaram para o Brasil no trimestre via Porto de Santos, foram os EUA, com US$ 2,1 bilhões (17,9% do total); a China, com US$ 2,0 bilhões (17% do total) e a Alemanha, com US$ 1,2 bilhão (10,5% do total). Já as 3 nações que mais importaram mercadorias brasileiras via Santos foram os EUA, com US$ 1,3 bilhão (11,% do total); Argentina, com US$ 1 bilhão (8,3% do total) e a China, com US$ 872,3 milhões (7,1% do total).

Pelo Porto de Santos passa 27% de todo o comércio exterior brasileiro. Há pouco o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou que a safra de grãos de 2010/2011 será recorde – e grande parte dela é exportada via Santos. Gestores da Codesp anunciaram recentemente obras de manutenção e aprofundamento da calha do local, bem como de infraestrutura, visando a facilitar este escoamento.

fonte: DCI

Embrapa completa 38 anos

Programação inclui a entrega do Prêmio Frederico de Menezes Veiga e assinatura de um termo de cooperação técnica com a Vale S/A

Instituição reconhecida internacionalmente pelos avanços tecnológicos na agricultura tropical e pelo desenvolvimento contínuo da agricultura brasileira, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) completa 38 anos nesta terça-feira, 26 de abril.
A programação começará com uma entrevista coletiva, quando serão apresentados o Balanço Social da Pesquisa Agropecuária e os resultados do PAC Embrapa, além de anunciadas 22 novas tecnologias. O evento ocorrerá às 10h30min de amanhã, na sede da empresa, em Brasília.
Também para marcar a comemoração da data, será realizada uma solenidade, às 19h, no mesmo local. Na ocasião, será entregue o Prêmio Frederico de Menezes Veiga, instituído pela Embrapa em 1974.
A distinção é concedida anualmente àqueles que, no campo da pesquisa agropecuária, tenham-se destacado pela realização de obra científica ou tecnológica de reconhecido valor ou se dedicado a produzir trabalho que signifique efetiva e marcante contribuição ao desenvolvimento agropecuário nacional.
Sob o tema florestal, os vencedores de 2011 são Dario Grattapaglia, pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e José Roberto Soares Scolforo, professor da Universidade Federal de Lavras.
Na mesma data, a empresa assinará um termo de cooperação técnica com a Vale S/A, para estabelecer parcerias e viabilizar projetos de pesquisas científica, tecnológica, desenvolvimento e transferência de tecnologias de interesse comum.
Saiba mais
Criada em 1973, a Embrapa vem aumentando a sua área de atuação ao longo dos anos e hoje conta com 47 unidades em todas as regiões do país. Nos biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica ou Pampa, a instituição está presente com três grandes linhas de pesquisa e desenvolvimento: ordenamento, monitoramento e gestão em territórios; manejo e valorização do bioma; produção agropecuária e florestal sustentável.
A expansão internacional da empresa também é fortalecida constantemente. Hoje, a Embrapa mantém laboratórios virtuais nos Estados Unidos, na França, na Inglaterra, na Coreia do Sul e na China.
Na vertente da cooperação técnica, o destaque é para os projetos em países africanos (Gana, Moçambique, Mali e Senegal), realizados em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), com a missão de transferir tecnologias e prospectar negócios.