Governo autoriza aporte de R$ 13 mi em estudos para hidrovias
Segundo o presidente do Movimento Pró-Logística e da Associação dos Produtores de soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Glauber Silveira, a medida é mais do que bem-vinda. “Sempre se falou muito sobre a importância destas 2 hidrovias, mas apenas com estes levantamentos saberemos ao certo quais as vantagens de cada uma e poderemos traçar um plano de exploração.”
As hidrovias irão conectar as egiões centro-norte e noroeste de Mato Grosso até os portos paraenses de Santarém e Belém, agilizando e desonerando o escoamento da produção agropecuária daquelas regiões. A hidrovia Teles Pires-Tapajós sai de Sinop (MT) e chega até Santarém, com 1.576 km de extensão. Já a hidrovia Juruena, Arinos-Tapajós vai de Porto de Gaúchos (MT) até Santarém e tem aproximadamente 1,5 km. Silveira ressaltou, a esse respeito: “Os problemas de logística têm impedido Mato Grosso de crescer e tornaram o escoamento um peso no bolso dos agricultores. O investimento no setor modal é um importante passo para o desenvolvimento sustentável do Estado, que tem uma produção agropecuária competitiva, mas que se perde pelo caminho quando precisamos tirá-la de Mato Grosso, exatamente pela carência de investimentos em transportes”.
O coordenador executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira, ressaltou que, com a conclusão da BR-163 e a construção do Porto de Miritituba, o custo local com logística será significativamente reduzido. “Só com a conclusão da rodovia, o produtor terá a chance de economizar algo em torno de R$ 2 por saca de soja. Com os estudos e as hidrovias em exploração, a economia pode chegar a R$ 6 por saca de soja, por produção”, finalizou Ferreira.
fonte: Alex Ricciardi – DCI
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