Exportações agropecuárias brasileiras crescem 3,9% em agosto

Entre os destaques, estão carne suína, suco de laranja e açúcar

As vendas externas dos produtores agropecuários brasileiros chegaram a U$ 7,63 bilhões em agosto deste ano, o que representa um aumento de 3,9% em relação ao mesmo período de 2015. Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira (9), pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

A carne suína cresceu 19,8% no valor exportado (US$ 136,89 milhões). A quantidade, 66 mil toneladas, é a maior desde agosto de 2006.

Outro destaque foi o suco de laranja, com um aumento em agosto de 111,4% na receita (US$ 99 milhões).

O setor sucroalcooleiro também teve bom resultado. O valor atingiu U$ 1,2 bilhão, crescimento de 91,2% sobre agosto do ano passado. O açúcar foi o produto responsável por esse incremento, chegando a US$ 1,13 bilhão (+106,8%).

Entre os produtos que tiveram queda no faturamento em agosto, estão o complexo soja (-17%), carne bovina (-9,7%) e carne de frango (-6,1%).

A China continuou sendo o principal importador, com US$ 1,53 bilhões. Mas, em relação a agosto do ano passado, a receita caiu 20% em virtude de uma redução na quantidade exportada de soja em grão.

O saldo da balança comercial agropecuária teve superávit de US$ 6,39 bilhões. Este valor é praticamente o mesmo de agosto do ano passado e, segundo a SRI, não foi maior por causa de um aumento nos valores das importações de produtos agropecuários, como milho (+2970%), feijão (+539,4%) e arroz (+358,6%).

Veja aqui a análise completa da SRI e aqui tabela com os resultados de agosto, do acumulado do ano e dos últimos doze meses.

China: Blairo Maggi diz que o Brasil tem condições de atender demanda mundial de alimentos

Governo brasileiro quer ampliar a participação do agronegócio no mercado mundial

Durante palestra no Seminário Empresarial de Alto Nível Brasil-China, em Xangai, o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirmou que a agricultura brasileira tem capacidade de aumentar ainda mais a sua participação no mercado mundial do agronegócio.  “O complexo do agro é bastante diversificado no Brasil. Temos condições de atender a toda população brasileira e as demandas mundiais”, garantiu.

Maggi revelou que sua meta a frente do Ministério da Agricultura é aumentar a participação brasileira no mercado mundial de 6,9% para 10% em um prazo de cinco anos. Para tanto, ele fez um apelo ao presidente Michel Temer para que peça ao presidente da China, Xi Jinping, com quem manterá um encontro neste sábado, que abra a possibilidade de ampliar o comércio com o Brasil.

“Nós temos capacidade de produzir, sabemos como fazer, mas temos restrições, muitas vezes impostas pelos organismos aqui da China. Eles têm colocado algumas imposições, medidas fitossanitárias que não fazem muito sentido, que prejudicam o comércio”, afirmou Maggi durante exposição que contou com a participação de empresários e políticos brasileiros e chineses.

O ministro da Agricultura reclamou da demora do governo chinês para liberar a habilitação de novas plantas frigoríficas brasileiras. Para Maggi, essas dificuldades impostas pelo país asiático são usadas como “moeda de troca” para impor produtos chineses.

Blairo Maggi viajou no último dia 30 para China onde participará da reunião do G-20. O ministro encontrou o presidente Michel Temer, que voltou a elogiar o plano Agro + lançado pelo Ministério da Agricultura na semana passada. Durante a primeira reunião ministerial, após tomar posse em caráter definitivo como presidente da República, Temer pediu aos demais ministros que façam o mesmo em suas pastas.

“Quero pedir a todos que nos respectivos ministérios criem um grupo para desburocratizar as medidas que são tomadas pelo ministério. O ministro Blairo Maggi apresentou um plano, depois que um grupo trabalhou reduzindo as dificuldades burocráticas em 63 pontos determinados”, afirmou.

O presidente revelou que pensava em criar um órgão específico para cuidar exclusivamente da desburocratização, mas, após o lançamento do programa Agro+ do Ministério da Agricultura, ele entendeu que o melhor seria que os próprios ministros possam examinar quais são as dificuldades existentes em suas pastas e apresentar as soluções. A coordenação ficará a cargo do ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

 

O ministro Blairo Maggi seguiu na tarde desta sexta-feira (2), no avião presidencial, para Hangzhou onde participou da reunião do G-20.

Programa ABC liberou R$ 2 bi em crédito no ano-safra 2015/2016

Recursos foram destinados ao uso de tecnologias de baixa emissão de carbono

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) destinou R$ 2 bilhões em crédito rural, no ano-safra 2015/2016, para o Programa ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono). Essa linha financia tecnologias como a Recuperação de Pastagens Degradadas (RPD), Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), Sistema Plantio Direto (SPD), Tratamento de Dejetos Animais (TDA), Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) e Florestas Plantadas (FP).

Lançado em julho de 2010, o ABC já investiu R$ 13,2 bilhões em um total de 28,5 mil contratos com produtores rurais, que abrangem 6,8 milhões de hectares. O programa promove a sustentabilidade da agropecuária brasileira e está alinhado à Política Nacional de Mudanças sobre o Clima, assinala a Coordenação de Manejo Sustentável dos Sistemas Produtivos da Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural e do Cooperativismo.

Na comparação entre 2015/2016 e 2014/2015, houve retração no volume de contratações do ABC. No período anterior, os contratos somaram R$ 3,6 bilhões. Segundo a Coordenação de Manejo Sustentável dos Sistemas Produtivos, a queda para R$ 2 bilhões se deve à elevação nas taxas de juros da linha de crédito. Outro fator que também contribui para esse resultado foi o aumento do custo de produção.

Em compensação, o ciclo 2015/2016 teve elevação de 34% no valor médio dos contratos quando comparado com o de 2014/2015. O estado de São Paulo, por exemplo, apresentou incremento de mais de 5.500% no valor contratado para o Tratamento de Dejetos Animais. No Maranhão, houve crescimento de 1.100% no montante de contratação para Florestas Plantadas. Já Roraima aumentou em 1.400% a área de Recuperação de Pastagens Degradadas.  A Região Norte registrou acréscimo de mais de 200% no valor contratados para Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta.

A meta do Plano ABC é atingir, com suas tecnologias, 30 milhões de hectares até 2020. A Recuperação de Pastagens Degradadas representa 50% desse total (15 milhões de hectares). Até 2015, a RPD já alcançou cerca de 41,3%, conforme dados do Mapa e do Banco Central (BC).

Ainda segundo as estatísticas do Ministério da Agricultura, a iLPF tem compromisso 13% do total do uso de tecnologias do ABC e já atingiu 6,3%. O Sistema Plantio Direto também superou a projeção: ele representa 27% e chegou a 36,7%. A tecnologia de Florestas Plantadas tem meta total de 10% e alcançou 15,8%.

Blairo Maggi lança Plano Agro Mais para reduzir burocracia no Ministério da Agricultura

Brasília - DF, 01/08/2016. Presidente em Exercício Michel Temer durante cerimônia de anúncio de abertura de mercado para carne bovina brasileira. Foto: Beto Barata/PR

Brasília – DF, 01/08/2016. Presidente em Exercício Michel Temer durante cerimônia de anúncio de abertura de mercado para carne bovina brasileira. Foto: Beto Barata/PR

Segundo o secretário-executivo da pasta, Eumar Novacki, medidas vão contribuir para a competividade do agronegócio brasileiro

O Brasil precisa ser mais competitivo para aumentar sua inserção no mercado internacional do agronegócio, destacou o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), ao lançar o Plano Agro +, durante cerimônia com o presidente em exercício, Michel Temer, nesta quarta-feira (24), no Palácio do Planalto. Ao elogiar as 69 medidas voltadas à redução da burocracia e à busca de maior eficiência na gestão pública, Temer disse que pedirá aos demais ministros que sigam o exemplo do Ministério da Agricultura e também adotem providências para simplificar os serviços. O plano foi apresentado pelo secretário-executivo do Mapa, Eumar Novacki, a uma plateia formada por autoridades, parlamentares e representantes do setor produtivo.
Blairo Maggi disse que a desburocratização e a maior eficiência trarão benefícios para o agronegócio brasileiro. “Vamos ser mais ágeis no comércio de nossos produtos agropecuários”, enfatizou. Segundo ele, atualmente o Brasil só está presente em 42% do mercado agrícola global. “Ainda temos uma parcela de 58% para crescer. Por isso, temos que nos modernizar e nos abrir para o mundo.” Para tanto, observou o ministro, o governo deve sempre olhar os seus processos de gestão para simplificá-los. “É esse o enfrentamento que estamos fazendo, com objetivo de tirar o dinheiro da mão da ineficiência e colocá-lo à disposição da eficiência, o que resultará em mais empregos e renda para o país.”
Presidente do grupo de trabalho instituído para desburocratizar as normas e processos do Ministério da Agricultura, Novacki acrescentou que as medidas visam a contribuir para que o Brasil aumente sua participação no comércio mundial agrícola de 7% para 10% em cinco anos. Isso, pontuou, representará o ingresso de mais de US$ 30 bilhões na economia brasileira. “O Mapa hoje tem foco e sabe onde pode chegar”, afirmou o secretário-executivo.
Com o slogan “Queremos um Brasil mais simples para quem produz e mais forte para competir, o plano foi elaborado a partir de 315 demandas enviadas ao Mapa e de consultas a 88 entidades do setor produtivo. “Em 60 dias, atenderemos outras 59 demandas. Em 120 dias, estaremos com 90% de todas demandas atendidas”, assinalou Novacki. Ele ressaltou ainda que as 69 medidas serão implementadas imediatamente e devem estar publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira (25).

Transparência

O Agro+ tem três objetivos: transparência e parcerias, melhoria do processo regulatório e normas técnicas e facilitação do comércio exterior. Entre as medidas, estão o fim da reinspeção em portos e carregamentos vindos de unidades com Serviço de Inspeção Federal (SIF); o lançamento do sistema de rótulos e produtos de origem animal; a alteração da temperatura de congelamento da carne suína (-18ºC para -12ºC); a revisão de regras de certificação fitossanitárias; e o aceite de laudos digitais também em espanhol e inglês
“Essas medidas vão modernizar e dinamizar a administração do Mapa, sem que haja perda do rigor com a defesa sanitária”, reforçou Novacki. “Temos um dos mais respeitados serviços de defesa agropecuária do mundo, como mostra o recente acordo de equivalência sanitária com os Estados Unidos para o comércio de carne bovina in natura. O que estamos fazendo agora é aumentar confiança no setor produtivo, que terá a responsabilidade, por exemplo, de fazer o registro online de seus produtos. Ou seja, o Mapa não vai interferir nisso, mas permanecerá exercendo sua fiscalização.”
Segundo Novacki, as 69 medidas destinadas à desburocratização vão permitir que o setor privado e o governo tenham um ganho de eficiência calculado em R$ 1 bilhão ao ano, o que representa 0,2% do faturamento anual do agronegócio (cerca de R$ 500 bilhões). “Vamos estimular o setor produtivo a crescer mais, sempre de modo sustentável, com respeito ao meio ambiente. Como diz o ministro Maggi, nosso grande desafio é transformar a riqueza do agronegócio em mais oportunidades, o que significa geração de emprego e renda.”
Principais medidas
Imediatas:
Transparência e Parcerias
– Lançamento do Sistema de rótulos e produtos de origem animal
– Acordo com a CNA (troca de informações sanitárias, de 2 anos para 3 meses)
– Cooperação com a ABRAFRIGO, ABIEC, ABPA, VIVA LÁCTEOS
– Parcerias com entidades da sociedade civil organizada
Melhoria do processo regulatório e normas técnicas
– Alteração da temperatura de congelamento da carne suína
(-18°C para -12°C)
– Isenção de registro para estabelecimentos comerciais de produtos veterinários
Facilitação do comércio exterior
– Fim da reinspeção nos portos e carregamentos vindos de unidades com SIF
– Revisão de regras de certificação fitossanitárias
– Aceite de laudos digitais também em espanhol e inglês
Segunda Etapa (60 dias)
– Permitir a utilização de containers para armazenamento de produtos lácteos
– Simplificação de procedimentos da vigilância internacional, em portos e aeroportos, sem abrir mão da qualidade e segurança do serviço.

Léo Mello fará caricaturas gratuitamente hoje no estande da Aprosmat na 44ª Exposul

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O artista Léo Mello estará hoje a partir das 20 horas no estande da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), na 44ª Exposul produzindo caricaturas dos visitantes da feira gratuitamente.
Léo Mello é profissional de marketing e desenhista gráfico descobriu a caricatura junto ao desenho desde muito cedo, percebeu que essa técnica chamava muito a atenção de todos de forma positiva causando muitas risadas e despertando o bom humor de quem era desenhado, a mais de 5 anos se dedica de modo profissional cobrindo eventos de todos os tipos como casamentos, aniversários, inaugurações e feiras ou confeccionando caricaturas por encomenda. Nascido no Uruguai, há mais de 11 anos em Rondonópolis Léo Mello sempre esteve relacionado com a publicidade e o desenho colaborando até com charges e claro caricaturas dos mais variados tipos.
“A caricatura é um desenho livre no qual é empregada a técnica de estilizar um rosto com poucos traços, no seu início e até hoje é utilizada no lugar dos retratos de pessoas conhecidas principalmente políticos em forma de protesto ou crítica nos jornais impressos, mas existe uma nova vertente que é a caricatura comercial onde a pessoa que é caricaturada é a solicitante, isso faz que o artista volte o seu foco em um desenho que agrade o cliente, daí então surge a caricatura que explora os traços de modo sutil, sem ser grosseiro e nem vulgar”, explica o artista.
Outras informações pelo link http://leocaricaturas.wix.com/leocaricaturas

Aprosmat marca presença na 44ª Exposul

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A Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) vai participar entre os dias 8 e 13 de agosto, da 44ª Exposul em Rondonópolis. A feira será palco de importantes debates para o setor do agronegócio e trará uma vitrine de inovações, onde produtores de todo o estado vão encontram subsídios necessários para todos os questionamentos que permeia o processo de produção.
No mesmo evento a Aprosmat vai expor por meio de um estande todas as pesquisas que envolvem o estudo de controle e manejo de infestação de nematoides nas regiões de Mato Grosso. Durante o evento serão divulgados os trabalhos realizados no laboratório, como prestação de serviços em analises nematologicas, trabalhos de pesquisas para empresas e apoio técnico para os produtores agrícolas.
O laboratório da Aprosmat preocupa-se com a qualidade dos serviços prestados para isso atende os requisitos da ABNT NBR ISO IEC 17025: 2005 – requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaios e calibração, que assegura a confiabilidade dos resultados das análises, satisfazendo as necessidades dos clientes e promovendo o desenvolvimento da agricultura. É uma empresa de excelência em análises, devido à sua posição estratégica, atendendo clientes de todo o país.
A qualidade dos seus serviços prestados e a satisfação dos clientes são prioridades para o Laboratório de Nematologia da Aprosmat que, para tanto, mantém seus colaboradores treinados e atualizados, além de dispor de equipamentos de última geração e excelente estrutura física. A Aprosmat também vai demonstrar o trabalho realizado pelo Laboratório de Análise de Sementes. O qual oferece avaliação da qualidade das amostras entregues ao laboratório, por meio de testes de tetrazólio, pureza, identificação e quantificação de sementes esverdeadas, germinação, entre diversos outros.
O teste de tetrazólio (Tz) é rápido e de grande importância porque fornece informações preciosas ao produtor, além da viabilidade das sementes, o mesmo informa sobre o vigor e ainda identifica os possíveis problemas que afetam o desempenho das sementes, tais como, danos mecânico, por umidade e percevejo.
Com os resultados dos testes o produtor terá condições (ferramentas) para decidir sobre o destino de sua lavoura, se a soja será beneficiada como semente ou vendida como grão. Com o plantão pré-colheita, os resultados dos testes poderão sair no mesmo dia, dependendo do horário de entrada da amostra no laboratório. A feira que acontece no Parque de Exposições Wilmar Peres de Farias.
Aprosmat – Criada em 1980, a associação tem como objetivo incentivar e expandir o comércio de sementes no Estado de Mato Grosso com disciplina, organização e ética. Sua atividade é orientar e divulgar aos seus associados: leis, portarias, notícias, informações técnicas e defender os interesses dos associados junto aos poderes públicos e demais entidades e órgãos de classe.
No entanto, nos últimos anos esse trabalho tem rompido as fronteiras e alcançado outros estados produtores, uma vez que a produção agrícola brasileira se destaca no cenário mundial, e a Aprosmat é pioneira na organização do setor produtivo. Hoje, a entidade é referência nas áreas em que atua sendo reconhecida como uma empresa de qualidade, buscando sempre proporcionar parcerias com o setor público e privado, agilizando os interesses da classe de modo rápido e diferenciado.
A entidade foi a grande propulsora de todo movimento que tem hoje no Mato Grosso. Entre elas incluem-se Fundação Mato Grosso, Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) e Associação dos Produtores de Algodão (Ampa). O perfil técnico, os laboratórios da Aprosmat são respeitados em todo Brasil. A Aprosmat é a mãe de todas as estruturas que foram criadas depois dela.
Para o presidente da Aprosmat, Carlos Ernesto Augustin, a entidade desde sua criação vem superando desafios, um deles é produzir sementes de qualidades em áreas onde existem grandes dificuldades como clima, solo e riscos de pragas.
“A Aprosmat colaborou muito com o crescimento da produção de sementes e grãos no Estado, fornecendo sementes de alta qualidade (com boa germinação, com bom vigor), e garantido uma competitividade saudável e assim evitando a concentração de produção e o abuso de poder econômico”, finalizou Augustin.

Mapa cadastra exportadores de grãos para a China

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Medida visa a atender exigência do governo daquele país

Os exportadores de grãos do Brasil para a China devem requerer cadastramento, até o dia 12 de agosto, junto à Superintendência Federal de Agricultura do estado onde estão localizados. A medida visa a atender o Decreto 177/2016, da Administração-Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (Aqsiq), órgão sanitário do governo chinês. Devem se cadastrar tanto os atuais exportadores quanto os que pretendem vender para aquele país.

Para efetuar o cadastro, os exportadores devem apresentar:
a) Requerimento – Anexo II;
b) Ficha Cadastral do interessado devidamente preenchida – Anexo III;
c) Termo de Responsabilidade Técnica profissional – Anexo IV;
d) Cópia do Contrato Social ou Estatuto atualizado ou Ato Jurídico de constituição;
e) Cópia do comprovante de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);
f) Cópia do comprovante de registro do Responsável Técnico (RT) pelo Estabelecimento junto ao Conselho de Classe
g) Cópia do comprovante da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) junto ao Conselho de Classe.

Os formulários estão disponíveis no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Para fins de cadastro, serão considerados exportadores de grãos os estabelecimentos que atuam como armazenadores, beneficiadores e processadores, associações, institutos e cooperativas.

Também precisam se cadastrar as tradings ou comerciais exportadoras, que deverão apresentar declaração em que se comprometem a adquirir grãos para exportação de fornecedores previamente cadastrados, acompanhada da respectiva lista, em substituição do Termo de Responsabilidade Técnica Profissional, da cópia do contrato social, estatuto ou ato jurídico de constituição e das cópias do registro do RT e da ART.

Dúvidas relacionadas ao cadastro da empresa ou a possíveis ausências de estabelecimentos na lista de exportadores disponibilizada no site do Mapa podem ser sanadas junto ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) pelo endereço eletrônico dipov@agricultura.gov.br. Já os esclarecimentos sobre procedimentos para exportação ou a sua operação devem ser dirimidos pelas entidades de classe representativas do setor.

Amostragem de lotes de sementes garante a certificação e comercialização

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Para garantir técnicos capacitados a fim de cumprir exigências legais de amostragem de sementes, a Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) realizou o XI Curso Teórico e Prático de Formação Amostra de Sementes para associados e colaboradores.
A função da amostragem de sementes é retirar uma quantidade representativa que seja suficiente para que possa ser feita a análise e uma inferência sobre a qualidade de um lote a ser comercializado. A amostragem é a ferramenta que garante a certificação e comercialização de um lote.
De acordo com a professora doutora da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Maria Laene Moreira de Carvalho, este tipo de treinamento é uma oportunidade para os técnicos adquirirem conhecimento sobre os princípios básicos de amostragem de sementes. “Um bom amostrador de sementes tem que está atento, tanto à homogeneidade do lote que vai mostrar, quanto à representatividade da amostra que vai conseguir. A amostragem reflete aquilo que lote tem e se não for bem feita, nenhum resultado de analise será eficiente. É importante mostrar corretamente para que se tenha um retrato fiel do lote”, explica a professora.
O também professor doutor da UFLA, Renato Mendes Guimarães repassou aos participantes conhecimentos sobre a garantia da qualidade de amostragem de sementes, legislação e responsabilidade do amostrador perante a sociedade e perante a lei. “Também foi discutido sobre heterogeneidade de lote, cálculos que precisam ser feito para saber quando um lote é heterogêneo que é parte fundamental na amostragem e ainda sobre frequência de amostragem. Assuntos que um produtor precisa ter conhecimento”, ressaltou Guimarães.
Para compor o grupo de ministrantes do curso, também esteve presente o professor mestrado em Agronomia, João Almir de Oliveira também da UFLA. Ambos possuem experiência na área de Agronomia, com ênfase em produção, tecnologia e beneficiamento de sementes.
“A associação vem em uma sequência de cursos, palestras e capacitações para garantir a qualidade do corpo técnico que presta serviço aos nossos associados”, afirmou o presidente da Aprosmat, Carlos Ernesto Augustin.

Aprosmat comemora convênio entre Estado e União que amplia fiscalização nas lavouras

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O convênio vinha sendo defendido pela Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso; de cinco fiscais agropecuários, Mato Grosso passa a contar com 95

O controle dos produtos de origem vegetal da fazenda até à mesa do consumidor ganharam um reforço importante na manhã desta quarta-feira, com a assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Governo de Mato Grosso. O acordo prevê a descentralização da atividade de fiscalização do uso de sementes e mudas nas propriedades rurais de Mato Grosso e a adesão do Estado ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, aplicado às cadeias dos produtos de origem vegetal (SUASA).

O convênio vinha sendo defendido pela Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat). Para o presidente da Aprosmat, Carlos Augustin, a adesão do estado vai dar mais transparência e permitir o mapeamento dos produtos, além de reforçar a fiscalização.

“Acreditamos que para os produtores será de extrema importância o convênio. Temos combatido duramente a pirataria na produção de sementes e agora Mato Grosso terá aumento da fiscalização já que o Indea poderá fazer esse trabalho antes de responsabilidade apenas do Mapa. A medida reforça os critérios nas questões sanitárias como um todo no estado”, afirmou o presidente da Aprosmat, Carlos Ernesto Augustin, durante a solenidade em Brasília, que reuniu o ministro Blairo Maggi, o governador Pedro Taques e a bancada federal no Congresso.

De apenas cinco servidores federais que atuam nessa área atualmente, Mato Grosso vai contar com os 95 fiscais do estado lotados no Instituto de Defesa Agropecuária (Indea-MT). Agora, Estado e União vão formar o Comitê Executivo Estadual de Defesa Agropecuária (Ceda) e elaborar um plano de trabalho para fiscalização, alcance de metas e apuração de denúncias quanto ao uso de sementes e mudas, combatendo fraudes, clandestinidade e informalidades.

Segundo o presidente da Aprosmat, o ministro da Agricultura anunciou durante a solenidade a liberação de R$ 5 milhões em recursos, oriundos de convênio assinado no final de 2015 com o Governo de Mato Grosso. De acordo com a assessoria de comunicação do Governo, a contrapartida do Executivo Estadual será de R$ 320 mil para adequação de estrutura, treinamento, compra de veículos e tecnologias ao Instituto de Defesa Agropecuária.