Especialista da Aprosmat orienta sobre época ideal de identificação de nematóides na lavoura

A Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) faz o alerta aos agricultores para importância sobre o diagnóstico exato sobre a população de nematóides existentes nas propriedades. O período ideal para coleta de amostras de análises nematológicas para identificação de gênero, espécie e raça compreende entre o florescimento até antes da colheita.

Os nematóides de galhas (Meloidogyne spp.), os nematóides de cisto (Heterodera glycines), os nematóides das lesões radiculares (Pratylenchus brachyurus) e os nematóides reniforme (Rotylenchulus reniformis) são os que mais atacam as lavouras no estado. Em um estudo realizado pela Aprosmat em todas as regiões do Estado, o nematóide Pratylenchus Brachyurus está presente em 96% das amostras analisadas e segundo lugar o Heterodera glycines com 35%. A gerente técnica do Laboratório de Nematologia da Aprosmat, Drª Neucimara Ribeiro alerta que a época que precede a colheita é uma boa maneira de diagnosticar a infestação dos nematóides. “Com a cultura instalada é melhor de se fazer a análise, por que pode ser mandada a amostra de raiz e solo, pois existem nematóides que se concentram no solo e outros mais na raiz, se for analisado apenas uma das amostras pode ser que o resultado seja mascarado”, explica Ribeiro

Os problemas com nematóides no Mato Grosso tem aumentado muito nos últimos anos. Até, cerca de seis anos atrás, a principal preocupação do sojicultor mato-grossense era com relação aos nematóides das galha (Meloidogyne spp) e com o nematóide de cisto da soja (Heterodera glycines). Atualmente, o nematóide das lesões radiculares (Pratylenchus brachyurus) também merece atenção especial, pois está amplamente disseminado no estado e o seu manejo tem sido extremamente complicado. Neucimara, explica que o nematóide Pratylenchus apesar de ser o mais visto nas plantações não é tão danoso como um nematóide de cisto, porém deve se atentar a ele, pelo fato de seu controle ser muito difícil. “A partir do momento que se tem um Pratylenchus na lavoura, todo o esquema de manejo fica mais complexo”.

Obrigatoriamente o controle de nematóides em culturas de escala, como a soja, deve procurar integrar vários métodos e apresentar baixo custo. A escolha da estratégia de manejo passa primeiramente por uma correta amostragem do solo, para determinar quais nematóides (espécie e raças) estão presentes na área e monitorar os níveis populacionais desses parasitas. Embora, o método de controle de nematóide mais eficiente, barato e de melhor aceitação pelos produtores, seja o uso de cultivares resistentes, muitas vezes estas não estão disponíveis e nem sempre os seus níveis de resistência são satisfatórios. Desse modo, outras estratégias de controle, como a rotação/sucessão com uma cultura não hospedeira tem que ser adotadas.

A Aprosmat oferece todo o suporte técnico para os produtores e profissionais da área. Além de possuir um laboratório para a realização teste de população de nematóides. “Oferecemos treinamento para grupos técnicos com isso o profissional fica habilitado para o reconhecimento sintomas e utilizar a metodologia de coleta de amostras de solo e raiz”, comenta Neucimara Ribeiro.

Assessoria de Imprensa Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso – Aprosmat
Pauta Pronta Assessoria de Imprensa e Agência de Conteúdo
Cairo Lustoza

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