Embrapa apresenta variedades de soja

Produtores do Oeste da Bahia têm novas opções na safra 2011/12 com a BRS 313 Tieta, a BRS 314 Gabriela e a BRS 315RR Lívia, que homenageiam o escritor Jorge Amado

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com a Fundação Bahia, registrou as variedades BRS 313 Tieta, BRS 314 Gabriela e BRS 315RR Lívia em homenagem ao escritor baiano Jorge Amado. Para os produtores de soja do Oeste da Bahia, esses nomes representam novas opções na safra 2011/12, para o plantio que deve ser feito entre o início de novembro e meados de dezembro na região.

A BRS 313 Tieta e a BRS 314 Gabriela são variedades convencionais que apresentam boa produtividade na região. Com resistência moderada a vermes, a BRS Tieta pode ser usada com uma densidade de semeadura de 260 mil a 320 mil plantas por ha. É uma cultivar precoce, de 113 a 115 dias, com tipo de crescimento indeterminado. A BRS Gabriela não apresenta resistência específica, mas tem uma sanidade muito boa. É do grupo de maturação tardio, com variação de 125 a 133 dias, e apresenta crescimento determinado.

Já a BRS Lívia RR é uma cultivar transgênica resistente ao glifosato. Apresenta maturação média, que varia de 118 a 124 dias, e deve ser plantada com uma densidade de semeadura de 240 mil a 300 mil plantas por ha. Tem altura média de 75 centímetros e crescimento determinado.

Produtor terá boa renda com a safra recorde

Ministro Wagner Rossi avalia que produção recorde de mais de 157 milhões de toneladas de grãos vai garantir bons rendimentos aos agricultores e estabilização de preços

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, apresentou os números do sétimo levantamento da safra 2010/2011 na manhã desta quarta-feira, 6 de abril. Apesar do número recorde na produção de grãos, que deve chegar a 157,4 milhões de toneladas, o preço não vai cair para o produtor rural. “Esse resultado segue a linha do governo de garantir renda ao produtor sem penalizar o consumidor”, disse.
O secretário de Política Agrícola do Ministério, Edilson Guimarães, também assegurou a estabilização na venda dos grãos. “Os produtos vão continuar com preços remuneradores, apesar da alta safra”, disse. Os altos preços dos produtos agrícolas registrados atualmente também foram analisados durante o anúncio da safra de grãos. Para Guimarães, a razão está no aumento da demanda, isto é, a população consome mais do que produz, não só no mercado interno, mas também no externo. “Este é o patamar de preço mais alto historicamente. Não vejo produto agrícola sendo vilão da inflação”.
O único produto que está recebendo apoio do governo, segundo o secretário, é o arroz, devido a suas particularidades. “O arroz é um produto bem diferente, produzido para o consumo interno, portanto, se exporta muito pouco. Não é uma commodity. Quem consome, produz”, explicou Edilson Guimarães. Operações como Prêmio para Escoamento do Produto (PEP) e Aquisição do Governo Federal (AGF) estão sendo feitas para manter o preço mínimo do produto. A partir deste mês, também serão realizados leilões de opção pública e privada.
Clima
A produção de grãos no país foi recorde mesmo com chuvas intensas nos estados da região Centro-Oeste, como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Segundo o superintendente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Airton Camargo, os problemas pontuais causados pela chuva não afetaram o total da safra, compensada por outros estados e produtos.
Na avaliação da Conab, as condições climáticas foram benéficas para o cultivo. O feijão, por exemplo, está com oferta abundante no mercado. Houve um pouco de receio com a queda do milho primeira safra, mas a área e a produção praticamente se igualaram aos números do ano passado. O trigo obteve boa colheita e atingiu uma das maiores áreas até então cultivadas. “A soja teve maior produtividade em todos os estados e o Mato Grosso vai ter a maior produção de todos os tempos”, afirmou Airton Camargo (veja aqui os números do sétimo levantamento).
O levantamento da safra de grãos é um estudo realizado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), empresa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Saiba mais
Contrato privado de opção de venda (opção privada) – O governo concede prêmio a empresas interessadas em lançar opções de venda, a preço pré-determinado, para produtores ou suas cooperativas.
Contrato de opção de venda (opções públicas) – O governo leiloa o direito de o produtor rural ou sua cooperativa vender o produto para estoques públicos a preço prefixado.
Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) – O governo concede um valor à agroindústria ou cooperativa que adquire o produto pelo preço mínimo diretamente do produtor rural e o transporta para região com necessidade de abastecimento.
Aquisição do Governo Federal (AGF) – Operação que consiste na compra direta do produto pelo governo. O produto deve estar incluído na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM).
Preço Mínimo – É o valor fixado pelo governo federal para produtos agrícolas. A finalidade da política é garantir que o agricultor receba um preço mínimo para cobrir os custos da safra. Quando o preço de mercado está abaixo do mínimo, o governo realiza leilões, como os de Prêmio de Escoamento de Produto e Aquisição do Governo Federal para permitir que esses valores cheguem pelo menos, ao patamar estipulado na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Atualmente, 34 produtos estão incluídos na política governamental, entre eles arroz, feijão, milho, trigo, algodão, uva, sisal, soja, borracha e leite.

Controle de alimentos japoneses é oficializado

 

Resolução da Anvisa determina que produtos vindos do país deverão ter declaração atestando níveis de radiação dentro dos limites permitidos

O monitoramento de alimentos vindos do Japão foi oficializado nesta sexta-feira, 1º de abril. A Resolução nº 1.356 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelece que a importação de matérias-primas e produtos alimentícios do país asiático está condicionada à apresentação de uma declaração das autoridades sanitárias japonesas. O documento deve atestar que os produtos não têm limites de radiação acima do permitido. A medida foi anunciada ontem (31 de março) pelo Ministério da Agricultura e Anvisa.
Segundo a resolução, a declaração do governo japonês deve mostrar que os níveis de radionuclídeos (iodo – 131, césio -134 e césio – 137) nas matérias-primas e produtos alimentícios estão de acordo com os limites estabelecidos pelo Codex Alimentarius (fórum internacional de normatização de alimentos).
A norma ainda determina que os produtos fabricados depois de 11 de março e importados antes da publicação da resolução da Anvisa não devem ser usados no processamento industrial e nem comercializados no Brasil.
Comércio
No ano passado, o Brasil importou o equivalente a US$ 38,8 milhões em produtos agropecuários do Japão. O valor é pequeno se comparado a tudo que o país comprou em 2010, que totalizou US$ 13,4 bilhões em itens do agronegócio. Os principais itens adquiridos do país asiático foram produtos florestais (borracha, madeira, cortiça, papel), com US$ 23,3 milhões e produtos de origem vegetal, como enzimas, óleos, extratos resinas, com US$ 7,9 milhões.

Aprosmat apresenta os percentuais de infestação de nematóides em Itiquira

A Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) apresentou ontem (13-01), na sede do Sindicato dos Produtores Rurais de Itiquira (360 km de Cuiabá) os percentuais de infestação de nematóides nas áreas agricultáveis da região. A coordenadora técnica do Laboratório de Nematologia da Aprosmat, Neucimara Ribeiro realizou uma palestra abordando os principais nematóides presentes no município, explicou também o período ideal para coleta de amostras de análises nematológicas para identificação de gênero, espécie e raça e, como é feito o controle desse problema.

Segundo Neucimara, os nematóides no Mato Grosso têm aumentado muito nos últimos anos. Na região de Itiquira, segundo os estudos da associação, os principais gêneros encontrados são Pratylenchus (nematóides das lesões), Meloidogyne (nematóide de galhas), o Heterodo Glycines (nematóides de cisto) e Rotylenchulus Reniforme (causa alguns danos a soja). O que merece atenção especial, pois está amplamente disseminado, sendo que em 91% das áreas que foram coletadas amostras, foram encontrados o Pratylenchus, seguido do Meloidogyne (66%), Heterodo Glycines (33%) e Rotylenchulus Reniforme (7%). Neucimara explica que esse gênero de nematóide, apesar de ser o mais visto nas plantações, não é tão danoso como um nematóide de cisto, porém deve se atentar a ele, pelo fato de seu controle ser muito difícil. “A partir do momento que se tem um Pratylenchus na lavoura, todo o esquema de manejo fica mais complexo”.

Ribeiro alertou ainda que obrigatoriamente o controle de nematóides em culturas de escala, como a soja, deve procurar integrar vários métodos e apresentar baixo custo. “A escolha da estratégia de manejo passa primeiramente por uma correta amostragem do solo, para determinar quais nematóides (espécie e raças) estão presentes na área e monitorar os níveis populacionais desses parasitas. Embora, o método de controle de nematóide mais eficiente, barato e de melhor aceitação pelos produtores, seja o uso de cultivares resistentes, muitas vezes estas não estão disponíveis e nem sempre os seus níveis de resistência são satisfatórios. Desse modo, outras estratégias de controle, como a rotação/sucessão com uma cultura não hospedeira tem que ser adotadas.”

O presidente do Sindicato Rural de Itiquira, Roberto Carlos Montagna, ressalta que a iniciativa é muito positiva, pois a Aprosmat está do lado do produtor, possibilitando a orientação e informações precisas. “Hoje em Itiquira o problema de nematóide é muito grande e, na minha plantação o que realmente está complicando é o nematóide de Pratylenchus e, trazendo ainda muitos prejuízos”. Porém o método usado para controlar esse problema é o de rotação de cultura. “Por exemplo, plantamos milho ou algodão, fazemos ainda a coleta de material para análise e, mandamos para Aprosmat, pois com a identificação da raça de nematóides é possível que se faça um controle mais eficiente”, explica Roberto.

Além dos associados o evento contou a participação de profissionais que enfrentam essa problemática no dia a dia. O técnico agrícola, Rodinei Monteiro revela que o nematóide que mais atinge a propriedade onde ele trabalha é também o Pratylenchus. “Estamos fazendo o controle através da rotação de cultura, com a plantação de milho e algodão. A orientação da técnica da Aprosmat é mais uma ferramenta de ajuda para enfrentar essa praga”.

Assessoria de Imprensa Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso – Aprosmat

Pauta Pronta Assessoria de Imprensa e Agência de Conteúdo
Sabryna Carvalho
Cairo Lustoza

Certificação de Sementes será tema de Dia de Campo em MT

O Sistema de Certificação de Sementes Brasileiro será amplamente debatido, no próximo dia 28 de janeiro, durante o Dia de Campo da Fundação Pró-Sementes, na Fazenda Santo Antônio, em Campo Verde (140 km de Cuiabá-MT). Na área de dez hectares onde será realizado o evento existem ensaios de pré e pós-controle, e os participantes terão a oportunidade de conhecer o trabalho de certificação de sementes.

“O dia de campo foi idealizado para mostrar a profundidade das nossas atribuições no papel de certificador de sementes e o nível de interação que as instituições podem ter através desse processo”, afirma o coordenador da fundação, Helton Fleck da Silveira.

De acordo com a lei nº 10711, que disciplina o Sistema Nacional de Sementes e Mudas, desde 2003 a responsabilidade da certificação de sementes ficou a cargo de organizações privadas. A Fundação Pró-Sementes vem atuando desde 1999 nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia e Rio Grande do Norte, prestando serviços para a agricultura, produzindo tecnologia e conhecimento com o objetivo de fornecer subsídios para melhorar o desempenho no campo.

Dentro das estratégias mais importantes está o programa de certificação de sementes em nível nacional, o qual a empresa é pioneira. ”Recebemos e conferimos a documentação dos campos de sementes, fazemos as auditorias, coletamos as amostras e encaminhamos a um laboratório credenciado que em Mato Grosso é o laboratório da Aprosmat, e em algumas culturas a Pró-Semente.

De acordo com o coordenador da Fundação, são mais de dez laboratórios de sementes credenciados em todo Brasil para melhor atender aos produtores. Fleck ressalta que a importância da certificação da semente, está ligada à multiplicação de material genético e comercialização.

“Esse processo se baseia no controle de gerações e no método de controle contínuo da qualidade em todas as etapas da produção. Esses procedimentos consistem em saber qual a origem das sementes, se elas são exatamente o que está declarado, se o comportamento no campo corresponde ao previsto e se a semente produzida nesses campos está dentro dos padrões legais. Após atendidos esses quesitos, o produtor poderá utilizar ou negociar as sementes sem problemas”, explica o coordenador.
PROGRAMAÇÃO – Na programação do Dia de Campo estão confirmadas as presenças do diretor da Fundação Pró-Sementes, Rui Colvara Rosinha; do vice-presidente da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) e doutor em sementes, Elton Hamer, e do pesquisador da Fundação Pró-Sementes, Airton França Lange. Fleck destaca que público alvo do Dia de Campo, que terá diversas palestras (veja programação), é muito amplo. Responsáveis técnicos de empresas produtoras de sementes, os empresários do ramo, as instituições que estão envolvidas com o processo, os detentores vegetais (que possuem a genética das sementes), estudantes e demais empresas interessadas no tema estão convidados a participar do Dia de Campo, em Campo Verde.

Programação

7h30 às 8h – Inscrições
8h às 8h45 – Palestra: A Fundação Pró-Sementes e o programa de Certificação de Sementes. Palestrante Rui Colvara Rosinha diretor da Pró-Sementes.
8h45 às 9h15 – Palestra: Integração entre agente na Certificação após a nova lei de Sementes. Palestrante Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
9h45 às 10h – Palestra: Ocorrência de mistura varietal no campo e sua detecção em laboratório. Palestrante Elton Hamer vice-presidente técnico da Aprosmat.
10h às 11h15 – Palestra: Metodologia aplicada nas avaliações no Pré e Pós-Controle e acompanhamento prático nas parcelas de soja e algodão. Palestrante: Airton França Lange.
11h30 Almoço

Pauta Pronta Assessoria de Imprensa e Agência de Conteúdo
Sabryna Carvalho
Cairo Lustoza

Dia de Campo contará com palestrantes nacionais

Um dos expressivos problemas na produção de sementes é a ocorrência de mistura varietal no campo. Essa mistura pode ocorrer tanto na produção por parte do obtentor como também nas etapas conduzidas pelos multiplicadores. Para a mistura não acontecer é necessária integração campo-laboratório, pois existem parâmetros que não são detectados no campo e vice-versa. Na produção de soja, por exemplo, existem padrões de pureza varietal cuja verificação é feita no campo e, após beneficiada a semente há parâmetros cuja detecção é feita em laboratório. A mistura varietal será tema de palestra no Dia de Campo da Fundação Pró-Sementes proferida pelos doutores Elton Hamer, vice-presidente técnico da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) e Denise Meza Miranda, gerente técnica do Laboratório de Sementes da Aprosmat.

O dia de campo será realizado amanhã (28-01), na Fazenda Santo Antônio, em Campo Verde (140 km de Cuiabá-MT). Na oportunidade os participantes poderão verificar ensaios de pré e pós-controle realizados durante o trabalho de certificação de sementes.

“O dia de campo foi idealizado para mostrar a profundidade das nossas atribuições no papel de certificador de sementes e o nível de interação que as instituições podem ter através desse processo”, afirma o coordenador da fundação, Helton Fleck da Silveira.

De acordo com o coordenador, a importância da certificação da semente, está ligada à multiplicação de material genético e comercialização. “Esse processo se baseia no controle de gerações e no método de controle contínuo da qualidade em todas as etapas da produção. Esses procedimentos consistem em saber qual a origem das sementes, se elas são exatamente o que está declarado, se o comportamento no campo corresponde ao previsto e se a semente produzida nesses campos está dentro dos padrões legais. Após atendidos esses quesitos, o produtor poderá utilizar ou negociar as sementes sem problemas”, explica o coordenador.

Programação

7h30 às 8h – Inscrições

8h às 8h45 – Palestra: A Fundação Pró-Sementes e o programa de Certificação de Sementes. Palestrante Rui Colvara Rosinha diretor da Pró-Sementes.

8h45 às 9h15 – Palestra: Integração entre agentes na Certificação após a nova lei de Sementes. Palestrante José Silvino Moreira Filho – Fiscal Federal Agropecuário (MAPA/MT).

9h15 às 10h – Palestra: Ocorrência de mistura varietal no campo e sua detecção em laboratório. Palestrante Elton Hamer vice-presidente técnico da Aprosmat/ Denise Meza Miranda RT do laboratório da Aprosmat

10h às 11h15 – Palestra: Metodologia aplicada nas avaliações no Pré e Pós-Controle e acompanhamento prático nas parcelas de soja e algodão. Palestrante: Airton França Lange.

11h30 Almoço

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Qualidade é a meta principal do Sistema de Certificação de Sementes em MT

O grande sentimento por parte dos produtores de grãos é a preocupação com a tecnologia. Cada vez as margens de lucro ficam mais curtas, os sistemas de produção mais complexos e um insumo fundamental para que se tenha resultado é a semente. Durante o Dia de Campo da Fundação Pró-Sementes realizado no último dia 28 de janeiro, em Campo Verde (140 km de Cuiabá-MT), os participantes puderam conhecer todos os processos de certificação de sementes.

Para o diretor da Fundação Pró-Sementes, Rui Rosinha, a semente é o que determina todo o processo e condiciona o resultado. “Nós temos percebido por parte dos produtores é a preocupação com a tecnologia, principalmente tecnologia que vem embutida na semente. Os produtores têm recebido uma oferta grande de novas tecnologias e novas variedades e que vem com toda expectativa com relação ao resultado. O que nós estamos propondo é o sistema de certificação adequado com as condições brasileiras com relação a custo e tem por escopo garantir a identidade e a pureza do material que o produtor está comprando”, explicou Rui.

“Nós da Fundação mantemos o trabalho de certificação de sementes em Mato Grosso há mais de quatro anos, estamos avançando em números de certificações. A nossa meta é aumentar a quantidade de sementes certificadas ofertada no mercado”, finalizou o pesquisador.

O Dia de Campo contou com a participação dos principais agentes que estão envolvidos com a certificação de sementes, entres eles o Ministério da Agricultura (Mapa), Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), Associação dos Produtores de Sementes (Aprosmat), laboratórios de sementes, produtores, responsáveis técnicos, obtentores de material vegetal, engenheiros agrônomos e profissionais de assistência técnica.

Segundo o coordenador da Fundação, Helton Fleck da Silveira, o envolvimento dos participantes foi muito importante. “Essa oportunidade possibilitou que todos tivessem uma visão integral do processo de certificação. Alguns desses agentes tem interações muito pontuais entre si. Estamos no ponto central do processo de certificação, como entidade certificadora. Como nos relacionamos com todos eles, temos a função de integrá-los. Por foi importante reuni-los em torno desse tema. Assim eles tiveram oportunidade de ter uma visão mais abrangente de todo o processo de certificação. O saldo que levamos desse trabalho de apresentar nosso método é muito positivo. Para alcançar o aperfeiçoamento dos métodos e das ações, fundamento da melhoria contínua, é necessário promover a interação entre todos que atuam no processo de certificação. Esse objetivo foi alcançado, com a participação efetiva dos envolvidos”, afirmou Fleck.

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Cairo Lustoza

Aprosmat realizará Plantão Pré-colheita até o mês de abril

A Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) se prepara para mais um sistema de Plantão Pré-colheita. Segundo a gerente técnica de sementes da Aprosmat, Denise Miranda, o plantão começou no último dia 31 de janeiro com a análise as cultivares precoce e super precoce. “A expectativa é que o fluxo aumente ainda mais a partir da próxima semana, devido à seca a colheita de cultivares de soja teve um pequeno atraso, mas já estamos nós preparando para receber as amostras”.

A gerente explica que o Plantão Pré-colheita consiste no atendimento em horário especial, das 4h às 22h, todos os dias da semana, inclusive sábado e domingo para recebimento de amostras de sementes e, a avaliação da qualidade das amostras entregues ao laboratório. A entidade oferece os testes de tetrazólio, pureza, identificação e quantificação de sementes esverdeadas, germinação, entre diversos outros.

O teste de tetrazólio (Tz) é rápido, de apenas 24 horas e, de grande importância, porque fornece informações fundamentais ao produtor, além da viabilidade das sementes, o mesmo informa sobre o vigor e, ainda identifica os possíveis problemas que afetam o desempenho das sementes, tais como, danos mecânico, por umidade e percevejo.

Segundo Denise a importância dessas analises de pré-colheita é para que o produtor tenha um direcionamento antes da colheita. “Essa analise é feita para o produtor conhecer a qualidade do campo e, a partir desse momento ele saberá se a colheita será realizada como semente ou como grão, ou seja, ele terá um indicativo de qualidade, pois o modo de colheita para a semente é diferenciado, já o grão não requer grandes cuidados na captação”.

Outra relevância desse processo é a viabilidade econômica que as analises prévias oferecem a colheita. “Por exemplo, se a analise de pré-colheita não foi realizada e, o produtor confia apenas no resultado de analises do lote pronto, decidindo fazer no campo, a colheita, o beneficiamento e o ensacamento, ele pode correr o risco de não obter uma analise positiva, ou seja, todo o processo será inviável”, explica Miranda.

Denise revela também que existem duas unidades de Plantão Pré-colheita, fora da sede da Aprosmat, para atender a demanda das cidades de Alto Garças e Itiquira, sendo que ambas estarão em funcionamento apenas no mês de março. “Esse procedimento ocorrerá até o final da colheita, que está prevista para o mês de abril. Sendo que a finalidade do plantão é de facilitar a vida dos produtores, muitas vezes devido às distâncias das propriedades com a sede da Aprosmat, as amostras não chegam a tempo”, afirma Denise Miranda.

Assessoria de Imprensa Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso
Pauta Pronta Assessoria de Imprensa e Agência de Conteúdo
Cairo Lustoza

Especialista da Aprosmat orienta sobre época ideal de identificação de nematóides na lavoura

A Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) faz o alerta aos agricultores para importância sobre o diagnóstico exato sobre a população de nematóides existentes nas propriedades. O período ideal para coleta de amostras de análises nematológicas para identificação de gênero, espécie e raça compreende entre o florescimento até antes da colheita.

Os nematóides de galhas (Meloidogyne spp.), os nematóides de cisto (Heterodera glycines), os nematóides das lesões radiculares (Pratylenchus brachyurus) e os nematóides reniforme (Rotylenchulus reniformis) são os que mais atacam as lavouras no estado. Em um estudo realizado pela Aprosmat em todas as regiões do Estado, o nematóide Pratylenchus Brachyurus está presente em 96% das amostras analisadas e segundo lugar o Heterodera glycines com 35%. A gerente técnica do Laboratório de Nematologia da Aprosmat, Drª Neucimara Ribeiro alerta que a época que precede a colheita é uma boa maneira de diagnosticar a infestação dos nematóides. “Com a cultura instalada é melhor de se fazer a análise, por que pode ser mandada a amostra de raiz e solo, pois existem nematóides que se concentram no solo e outros mais na raiz, se for analisado apenas uma das amostras pode ser que o resultado seja mascarado”, explica Ribeiro

Os problemas com nematóides no Mato Grosso tem aumentado muito nos últimos anos. Até, cerca de seis anos atrás, a principal preocupação do sojicultor mato-grossense era com relação aos nematóides das galha (Meloidogyne spp) e com o nematóide de cisto da soja (Heterodera glycines). Atualmente, o nematóide das lesões radiculares (Pratylenchus brachyurus) também merece atenção especial, pois está amplamente disseminado no estado e o seu manejo tem sido extremamente complicado. Neucimara, explica que o nematóide Pratylenchus apesar de ser o mais visto nas plantações não é tão danoso como um nematóide de cisto, porém deve se atentar a ele, pelo fato de seu controle ser muito difícil. “A partir do momento que se tem um Pratylenchus na lavoura, todo o esquema de manejo fica mais complexo”.

Obrigatoriamente o controle de nematóides em culturas de escala, como a soja, deve procurar integrar vários métodos e apresentar baixo custo. A escolha da estratégia de manejo passa primeiramente por uma correta amostragem do solo, para determinar quais nematóides (espécie e raças) estão presentes na área e monitorar os níveis populacionais desses parasitas. Embora, o método de controle de nematóide mais eficiente, barato e de melhor aceitação pelos produtores, seja o uso de cultivares resistentes, muitas vezes estas não estão disponíveis e nem sempre os seus níveis de resistência são satisfatórios. Desse modo, outras estratégias de controle, como a rotação/sucessão com uma cultura não hospedeira tem que ser adotadas.

A Aprosmat oferece todo o suporte técnico para os produtores e profissionais da área. Além de possuir um laboratório para a realização teste de população de nematóides. “Oferecemos treinamento para grupos técnicos com isso o profissional fica habilitado para o reconhecimento sintomas e utilizar a metodologia de coleta de amostras de solo e raiz”, comenta Neucimara Ribeiro.

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